O CATÓLICO E “O CATÓLICO”

Coerência se tem por demais conhecimento do seu significado: sintonia de vida e pensamento, de ação com palavra. Concomitância do ser com o agir.
Mas não querendo tocar simplesmente mais uma vez neste assunto, uma questão mais freqüente que experimentamos é a do “ser” algo baseado no que recebo. Falo do ser chamado de católico. Evidentemente, ser chamado de católico segue aos sacramentos recebidos e estes por sua vez seguem pela filiação divina a que todos estamos deitados. Mas ser chamado de católico mesmo que por toda a teologia que este chamamento requer esta, na vida prática, também vinculada à transparência, como a honestidade. Assim, sou católico enquanto ajo como católico, não somente sou católico porque recebo inevitavelmente uma filiação divina. Do mesmo modo alguém é pagodeiro na medida em que gosta de pagode e não somente gosta como canta e toca pagode.
Ora, o católico então para ser católico “canta” e “toca” como católico, ou seja, anda, pensa, fala e age como católico!
Pelo contrário temos “o católico” que até pode gostar de ser católico, mas não “canta” e nem “toca” como o católico. Dissonância! Incoerência! Duplicidade!
Isso tudo nos remonta a velha palavra já conhecida: IN-COERÊNCIA.


Pax Christi

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