Boff mais uma vez e sua religião anárquica

Tentei resistir a tentação, mas não consegui vencer minha inclinação ao pecado. Tentei não escrever sobre o que publicou este pseudo teólogo Genésio Boff, outrara Leonardo Boff, principalmente pela certeza de que este nome hoje em dia é sinônimo de perda de tempo. Não me refiro a salvação eterna de sua alma, que, segundo o que nos ensina a Mãe a Igreja, até o último momento de suspiro de seu corpo destinado a podridão pode encontrar misericórdia diante de Deus. Neste sentido ele se aproxima mais ainda de Lutero!
Poderia analisar os vários pontos deste artigo por ele publicado, mas me sinto enfado por pensar em fazer isso, até porque, outros – mal ou bem – já o tentaram fazer. Mas quero apenas destacar uma coisa: o obsessivo discurso de Boff de que a tal Igreja-institução seja a real culpada pelo distanciamento cada vez maior em alguns do sentido cristão e mais, do próprio Evangelho de Cristo.
Evidente que o motivo neste momento para Boff foi os casos de pedofilia em que sacerdotes estavam envolvidos. Evidentemente, não excluo a possibilidade de alguns sacerdotes haverem sido mal formados ou mal conduzidos no período em que estavam no seminário, por exemplo. Mas é impossível dizer que a Igreja-instituição têm a responsabilidade por estes “maus formados”, ou que tal estrutura é a verdadeira culpada.
Isolando o caso dos seminários, podemos ver que a grande maioria forma de maneira excelente seus seminaristas para o exercício do sacerdócio e disso temos exemplos no Brasil e no mundo. Para sustentar ainda mais este argumento basta verificarmos que a mesma educação que se oferece a um se dá a outro do mesmo modo (sem necessidade de uniformidade), de forma que temos o grande respeito à identidade e personalidade de cada um, seminarista ou apenas estudante.
Boff ao declarar que a pedofilia é apenas mais uma consequência da Igreja-instituição que ele culpa (sem bases teológicas verdadeiras) quer apenas sustentar ainda a agonizante ideologia de que a Igreja deveria se desfazer da instituição para (como Lutero queria) ser apenas “graça”, livre de “rédeas” ou livre de uma doutrina fixa e inalienável.
Isto cheira mais a religião anárquica que a verdadeira Igreja de Cristo.
Pode se ler o artigo de Boff neste link http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2010/08/02/qual-legado-da-crise-com-os-pedofilos-na-igreja-312915.asp

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