Em 1939, o diplomata japonês Chiune Sugihara, que ocupava um posto na Lituânia durante uma das épocas mais terríveis da humanidade, salvou milhares de judeus poloneses da ameaça nazista, concedendo-lhes vistos de saída.
Seu ato de heroísmo foi uma obscura nota de rodapé na história da guerra. Até que os sobreviventes salvos por Sugihara resolveram contar sua história: logo sua coragem e grandeza estavam sendo celebradas, chamando a atenção dos meios de comunicação, e inspirando alguns autores a escrever livros que descreviam como o "Schindler japonês".
Enquanto isso, o governo israelense vinha reunindo os nomes dos salvadores, para recompensá-los pelos seus esforços. Uma das formas que o Estado judeu tentava reconhecer sua dívida para com esses heróis consistia em plantar árvores em sua homenagem. Quando a bravura de Sugihara foi revelada, as autoridades israelenses planejaram, como era de costume, plantar um bosque de cerejeiras - árvore tradicional do Japão - em sua memória.
De repente, numa decisão incomum, a ordem foi revogada. Decidiram que, em comparação com a bravura de Sugihara, cerejeiras eram um símbolo insuficiente e optaram por um bosque de cedros, mais vigoroso e de conotações mais sagradas, por ter sido usado no Primeiro Templo.
Depois das árvores já plantadas, as autoridades descobriram, que "Sugihara" em japonês, pode ser escrito como....bosque de cedros.
O caminho que leva ao céu
Quando perguntaram ao abade Antonio se o caminho do sacrifício levava ao céu, este respondeu:
- Existem dois caminhos de sacrifício. O primeiro é o do homem que mortifica a carne, faz penitência, porque acha que estamos condenados. O homem que o segue, sente-se culpado, e julga-se indigno de viver feliz.
"O segundo caminho é percorrido por aquele que, embora sabendo que o mundo não é perfeito como desejamos, reza, faz penitência, oferece seu tempo e seu trabalho para melhorar o ambiente ao seu redor. Então ele entende que a palavra sacrifício vem de sacro ofício, o ofício sagrado. Neste caso, a Presença Divina o ajuda o tempo todo, e ele consegue resultados no Céu."
O casulo
O grande escritor grego Nikos Kazantzakis ("Zorba, o Grego") conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para nascer. Esperou algum tempo, mas - como estava demorando muito - resolveu esquentar o casulo com seu hálito; a borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e morreu pouco tempo depois.
"Era necessária uma paciente maturação feita pelo sol, e eu não soube esperar", diz Kazantzakis. "Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: forçar as grandes leis do universo. É preciso paciência, aguardar a hora certa, e seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida."
O empregado inteligente
Na época em uma base aérea na África, o escritor Saint-Exupéry fez uma coleta com seus amigos, pois um empregado marroquino queria voltar à cidade natal. Conseguiu juntar mil francos.
Um dos pilotos transportou o empregado até Casablanca, e voltou contando o que aconteceu:
- Assim que chegou, foi jantar no melhor restaurante, distribuiu generosas gorjetas, pagou bebidas para todos, comprou bonecas para as crianças de sua aldeia. Este homem não tinha o melhor sentido de economia.
- Ao contrário - respondeu Saint-Exupéry. - Ele sabia que o melhor investimento do mundo são as pessoas. Gastando assim, conseguiu de novo ganhar o respeito de seus conterrâneos, que terminarão por lhe dar emprego. Afinal de contas, só um vencedor pode ser tão generoso.
Seu ato de heroísmo foi uma obscura nota de rodapé na história da guerra. Até que os sobreviventes salvos por Sugihara resolveram contar sua história: logo sua coragem e grandeza estavam sendo celebradas, chamando a atenção dos meios de comunicação, e inspirando alguns autores a escrever livros que descreviam como o "Schindler japonês".
Enquanto isso, o governo israelense vinha reunindo os nomes dos salvadores, para recompensá-los pelos seus esforços. Uma das formas que o Estado judeu tentava reconhecer sua dívida para com esses heróis consistia em plantar árvores em sua homenagem. Quando a bravura de Sugihara foi revelada, as autoridades israelenses planejaram, como era de costume, plantar um bosque de cerejeiras - árvore tradicional do Japão - em sua memória.
De repente, numa decisão incomum, a ordem foi revogada. Decidiram que, em comparação com a bravura de Sugihara, cerejeiras eram um símbolo insuficiente e optaram por um bosque de cedros, mais vigoroso e de conotações mais sagradas, por ter sido usado no Primeiro Templo.
Depois das árvores já plantadas, as autoridades descobriram, que "Sugihara" em japonês, pode ser escrito como....bosque de cedros.
O caminho que leva ao céu
Quando perguntaram ao abade Antonio se o caminho do sacrifício levava ao céu, este respondeu:
- Existem dois caminhos de sacrifício. O primeiro é o do homem que mortifica a carne, faz penitência, porque acha que estamos condenados. O homem que o segue, sente-se culpado, e julga-se indigno de viver feliz.
"O segundo caminho é percorrido por aquele que, embora sabendo que o mundo não é perfeito como desejamos, reza, faz penitência, oferece seu tempo e seu trabalho para melhorar o ambiente ao seu redor. Então ele entende que a palavra sacrifício vem de sacro ofício, o ofício sagrado. Neste caso, a Presença Divina o ajuda o tempo todo, e ele consegue resultados no Céu."
O casulo
O grande escritor grego Nikos Kazantzakis ("Zorba, o Grego") conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para nascer. Esperou algum tempo, mas - como estava demorando muito - resolveu esquentar o casulo com seu hálito; a borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e morreu pouco tempo depois.
"Era necessária uma paciente maturação feita pelo sol, e eu não soube esperar", diz Kazantzakis. "Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: forçar as grandes leis do universo. É preciso paciência, aguardar a hora certa, e seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida."
O empregado inteligente
Na época em uma base aérea na África, o escritor Saint-Exupéry fez uma coleta com seus amigos, pois um empregado marroquino queria voltar à cidade natal. Conseguiu juntar mil francos.
Um dos pilotos transportou o empregado até Casablanca, e voltou contando o que aconteceu:
- Assim que chegou, foi jantar no melhor restaurante, distribuiu generosas gorjetas, pagou bebidas para todos, comprou bonecas para as crianças de sua aldeia. Este homem não tinha o melhor sentido de economia.
- Ao contrário - respondeu Saint-Exupéry. - Ele sabia que o melhor investimento do mundo são as pessoas. Gastando assim, conseguiu de novo ganhar o respeito de seus conterrâneos, que terminarão por lhe dar emprego. Afinal de contas, só um vencedor pode ser tão generoso.
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