XXXIV Domingo do Tempo Comum

CRISTO REI E SENHOR DO UNIVERSOLc 23, 35-43

Estimado Padre!
Queridos irmãos e irmãs!

Neste domingo, que encerra o ano litúrgico, a Igreja celebra a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo.
Logo teremos o advento que prepara o Natal de Nosso Senhor. Estes dias, que são de penitência, são como os séculos no qual ficaram a humanidade, e na qual ficamos esperando a segunda vinda de Nosso Senhor. Em seguida temos a grande alegria do Natal de Jesus, o dia de seu nascimento para o mundo. É Deus que se faz humano como nós, se faz criança, para cumprir uma missão que só Deus pode fazer pelos homens: redimi-los de danação eterna.
Depois temos a Epifania onde temos a conhecida festa dos Reis Magos que vinham de longe procurando um Rei que sua sabedoria e inspiração interior movida por Deus os fazia buscar, reis procurando um Rei que sabiam ser o maior que poderia nascer na terra.
Em seguida temos sua vida pública antecedida pela sua presença admirável no Templo entre doutores. Sua vida pública que não durou mais que três anos, foi uma fonte inestimável de sabedoria e amor de Deus para com os homens. Sua manisfestação pública fez cumprir o início de sua missão na terra: redimir os homens e instaurar seu Reino.
Depois o vemos preso, flagelado, coroado de espinhos, crucificado, morto e três dias depois ressurecto.
Dessas passagens resumidas que falamos e que são as que meditamos durante o ano litúrgico qual é a imagem de Jesus que fica mais fortemente para nós? Penso ser certo que fica em nós a imagem do Cristo Senhor, Rei de tudo o que existe, ou como rezamos todo o domingo, sentado a direita do Pai onde há de vir julgar vivos e mortos.
Uma coisa temos que pensar: não soa bem dizer “Deus Pai Rei do Universo”, nem mesmo “Deus Espírito Santo Rei do Universo”, não soa porque não é a realidade. Só aquele a qual foi confiado apascentar o povo, como diz a primeira leitura, pode ser chamado rei, porque foi ungido para tal. Além do mais, é Rei porque é “rei nosso”, ou seja, assumiu nossa natureza. Deus Pai não assumiu nossa natureza, tampouco o Espírito Santo. Ao assumi-lá faz com que seja elevada, divinizada, ou seja recupere o que foi um dia perdido por Adão e Eva, ou seja, CONQUISTE mais uma vez para nós o céu. Ora, as conquistas sempre foram atributivos de um rei, é ele quem conquista, logo, Jesus é nosso Rei porque conquistou para nós algo que havíamos perdidos e que não tínhamos capacidade de recuperar.
Ainda pensemos no seguinte: geralmente dizemos dos filhos como são parecidos com os pais; um filho pode ora ser parecido com o pai ora com a mãe, ou com os dois. No Credo dizemos de Jesus em relação com Deus Pai que Ele é consubstancial e não parecido. Ora se é consubstancial, ou seja, da mesma substancia, tem a mesma glória do Pai e o mesmo poder, isto é, por NATUREZA já é Rei. E se por natureza já é rei não se pode usurpar isso Dele, nem tampouco destroná-lo, pois só pode ser destronado por alguém maior do que Ele, que não existe.
Assim, podemos pensar que sendo Rei, deve reinar em tudo porque é o criador de tudo. Sendo assim, deve reinar em primeiro lugar em NOSSAS VIDAS, ou seja, deve ser nosso rei. O rei escuta, observa, julga e procede conforme a justiça: que conforto para nós é saber que nosso Senhor é o Rei que nos rege. Nos colocamos como sevidores deste Rei que pede de nós somente amor e fidelidade.
Um segundo lugar onde deve reinar é a FAMÍLIA. É nela que este Rei encontra eco do que foi sua família na terra. Família onde reina Cristo, não há lugar para outros mais importantes, isto quer dizer que nada impedirá que esta família aja em tudo com seu Rei na sua frente. Cristo nos move, Ele nos alimenta, Ele nos inspira para o que devemos fazer. Nossa missão é olhar para Ele e ver o Rei que rege o universo, ou seja, tudo e dar-lhe o que é seu de direito: nossa vida.
Ofertamos ao Rei dos reis tudo o que podemos julgar nosso para que Ele cuide com sua invariável justiça de amor que não deixa de ser misericórdia para escutarmos dele sempre: ainda hoje estarás comigo do Paraíso.

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