O BOM PASTOR III

O ser humano é muito engraçado. Poderia ir mais longe dizendo que aqueles poucos que se dizem portadores da missão de levar todos a praticarem as virtudes, quase sempre caem na besteira de não exercer tais virtudes em sua vida.
Trago a memória aquela cena do filme “O bom pastor”, em que padre O’Malley está tentando modificar o pensamento de uma jovem que foi levada a ele, não através de conservadores métodos que por vezes (e diria que muitas vezes) só afastam ou passam um verniz nas almas. Mas tentava primeiramente cativar a confiança da moça através da música.
Até que aparece o padre Fitzgibbon e de subido com ar de “eu sou o pároco e mando”, quer saber o que se passa e começa a retrair a moça que já estava se deixando confiar no padre O’Malley.
Aqui esta um desses erros que falava: este padre zela em seu discurso por algo que o jovem padre também zela, mas o meio (método) de passar este zelo – a começar pela expressão facial – age como obstáculo para que as pessoas possam enraizar tudo o que fala.
Isto me faz recordar uma homilia que ouvi estes dias de um padre na festa de São Pedro e São Paulo, falou grande tempo em sua homilia, mas somente “repetiu” o evangelho. Ou seja, não extraiu nada de novo ou essencial para as pessoas ouvirem e assimilarem. Ora, quase todos são bons de ouvidos, não se precisa repetir o evangelho!
Oxalá, os fiéis perdoem os padres por estas faltas de profundidade.

Pax Christi

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