CUMPRIMENTO


Chove bastante, parece que o céu resolveu secar de vez seus reservatórios. Mas mesmo assim, em meio a chuva que se juntava com um razoável vento, eu me desloco para o trabalho. São vinte minutos até meu local de trabalho, e nesse tempo, em meio a chuva, experimento levemente a água entrando sorrateiramente pelo meu tênis esquerdo.
Mas no meio da chuva geralmente ninguém que por ela passa, olha para os outros com a finalidade de saudá-los. Mas neste dia, atravessando uma rua, recebi de um senhor que estava dirigindo um chevette um aceno de saudação. Ágüem me cumprimentou nesta chuva?! Fiquei muito surpreso. Mas este fato desencadeou uma série de pensamentos a respeito de o porquê as pessoas desta cidade em que vivo parecem diferentes das que já vivi, pois elas cumprimentam mesmo sem conhecer.
Logo penso que o fato principal é o de que esta cidade nasceu pequena e ainda vive com cidade pequena, porque seus moradores, em maioria, são daquele tempo em que a cidade era somente “pequena”. Então, como seria óbvio, as pessoas naquele tempo se conheciam bem, e conheciam todas as famílias da cidade, e não é exagero!
Experimentei isso quando fui procurar trabalho por aqui. A primeira coisa a me perguntarem era: “você é filho de quem?”.
Mas outro motivo, imagino ser o do costume familiar. Claro, se a família vive numa cidade pequena vai sempre ensinar seus filhos a fazerem como eles fazem: sempre cumprimentar os outros.
Ora, isto, na opinião deste simples “escritor” gera EDUCAÇÃO. Cumprimentar gera educação. Por isso afirmo que, se quem quer presenciar uma cidade que esta entre as mais educadas deve vir para São Francisco de Paula.

Pax Christi

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