PRIVACIDADE OU SOLIDÃO?

Anda muito incutida na vida das pessoas a tal da “privacidade”.
Evidentemente a privacidade é um direito anexo a liberdade de qualquer indivíduo, mas e se essa privacidade acaba extrapolando os limites conjugado “eu” e entra no “só eu”, não será que temos uma pessoa aterrorizada pela solidão? Afetada por esta “doença” que afeta mais pessoas quanto à globalização cresce em nosso meio?! Deste modo que me deparo com muitas pessoas que dizem: não vejo a hora de chegar em casa e sentar na frente do meu computador... Longas horas de internet! 
 
Claro que não somente internet, mas aquela pessoa que – excentricamente – entra em sua casa e só fica na frente da TV, ou aquele que fica todas as horas de folga lendo, jornais, revistas, etc. Tenho minha privacidade... é o que todos dizem! Lembro-me de um colega de escola que contou o que disse a sua mãe certa vez quando ela descobriu uma revista de mulheres nuas em seu quarto: mas como pode, a senhora quer privacidade, mas nunca respeita a minha. Será que privacidade é sinônimo de fazer o que der na “telha”? Evidente que sabemos que uma atitude de irresponsabilidade camuflada de “privacidade” pode levar alguém a fazer algo errado, ou até, demonstrar solidão no que faz movido pelo erro camuflado na “privacidade”. 
 
No fundo, quero dizer com tudo isto que, certas privacidades em nossas vidas são para camuflar ou encobrir uma solidão que, as vezes, pode ser extrema em nossas vidas. Para evitar algo como depressão e coisas patológicas do gênero, diminuamos o tempo da internet, ou dos jornais, ou das revistas, para estar com os outros. Assim, creio eu, vai-se descobrir a verdadeira privacidade, com os outros!
 
Pax Christi

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