SUDÁRIO DE TURIM– polêmica na história!

O Sudário de Turim, ou o Santo Sudário é uma peça de linho que mostra a imagem de um homem que aparentemente sofreu traumatismos físicos de maneira consistente com a crucificação. O Sudário está guardado fora das vistas do público, na Cappella della Sacra Sindone do Palácio Real de Turim (Itália), desde cerca de 1578. Desde 1983, pertence ao Vaticano, depois de uma doação de proprietários da casa de Saboia. A última exibição da peça foi no ano 2000.
Muitos católicos acreditam que seja o tecido que cobriu o corpo de Jesus Cristo no momento de seu sepultamento. A imagem no manto é em realidade muito mais nítida na impressão branca e negra do negativo fotográfico que em sua coloração natural. A surpreendente imagem do negativo fotográfico do manto foi vista pela primeira vez na noite de 28 de Maio de 1898 através da chapa inversa feita pelo fotógrafo amador Secondo Pia que recebeu a permissão para fotografá-lo durante a sua exibição na Catedral de Turim. De acordo com Pia, ele quase deixou cair a chapa fotográfica devido ao choque de ver claramente a imagem de uma pessoa nela.

O negativo da foto do Sudário de Turim, tirada por Secondo Pia, é mais nítido que a foto original.
O sudário é tema de intenso debate entre cientistas, pessoas crentes, historiadores e escritores com respeito ao local, à data e à maneira como esta imagem foi criada. De um ponto de vista religioso, em 1958 o Papa Pio XII aprovou a associação da imagem e a celebração anual em sua homenagem na "terça-feira do Sudário" com a devoção à face sagrada de Jesus dentro da fé Católica Apostólica Romana. Alguns acreditam que a imagem gravada nas fibras do Sudário se produziu no momento do sepultamento do corpo de Jesus Cristo ou pouco antes do que se acredita como a sua ressurreição. Céticos, entretanto alegam que o sudário consiste em uma falsificação medieval; outros atribuem a formação da imagem às reações químicas e outros processos naturais.
Foram feitos vários exames no Sudário, contudo os debates com relação à sua origem continuam. O ensaio do carbono reativo feito em 1988 por três equipes de cientistas independentes indicou como resultados que o manto foi feito durante a Idade Média, aproximadamente treze séculos posterior a Cristo. Alegações de incertezas e erros nos exames surgiram imediatamente após a publicação dos resultados e foram em grande parte respondidas por Harry E. Gove. Ainda assim, a controvérsia continua. Análises posteriores, publicadas em 2005, por exemplo, atestam que a amostra analisada pelas equipes de cientistas foi retirada de uma zona do manto que não faz parte do tecido original. O Sudário foi também danificado devido a um incêndio no final da Idade Média, o que poderia ter acrescentado carbono reativo à composição do tecido invalidando a aplicação da análise por carbono reativo. Este laudo por sua vez foi questionado por céticos como Joe Nickell, que acredita que as conclusões do seu autor, Raymond Rogers, resultam de uma "busca de evidências que possam garantir uma conclusão previamente desejada". Philip Ball, da revista "Nature", contestou esta afirmação dizendo que a idéia de que os estudos de Rogers tenham sido direcionados para a obtenção de uma conclusão pré-estabelecida é injusta e Rogers "apresenta uma história de trabalho respeitável". Todavia, a pesquisa de 2008 na unidade de aceleração de carbono reativo da Universidade de Oxford propõe uma revisão da data a que se atribui à criação do manto de 1390 para 1260, o que levou seu diretor Gordan Ramsey a convocar a comunidade científica a novas comprovações sobre autenticidade do Sudário. "Com as medidas do ensaio de carbono reativo e com todas as outras evidências que se possui a respeito do Sudário, ainda existem conflitos de interpretação de diferentes fontes" disse Gordan ao noticiário da BBC em 2008, após a publicação dos novos resultados. Apesar de manter uma mente aberta quanto ao tema, Ramsey enfatizou que ficaria surpreso se sobre os ensaios de 1988 fosse comprovado um erro de dez séculos.
[mais de suas caracteristicas, história, análise científica, controvérsia, restauração e posição do Vaticano entra outras coisas em Wilkipédia – Santo Sudário]
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ZH DE 6/10/2009
Santo Sudário uma fraude confirmada 2009
ZH DE 16/10/2009
Santo Sudário uma fraude confirmada - COMENTÁRIO - 2009***

Sudário de Turim, mistério empolgante envolve a relíquia

Publicado 2009/10/16
Autor: Gaudium Press
Secção: Mundo
Redação (Sexta, 16-10-2009, Gaudium Press) Há pouco mais de uma semana o Santo Sudário de Turim voltou a ser tema de polêmica entre os cientistas do mundo inteiro, principalmente na Europa, continente onde se encontra a relíquia e de onde partiu a afirmação do professor da Universidade de Pavia, Luigi Garlaschelli, de que haveria uma prova concreta de que o lençol teria sido confeccionado na Idade Média.
Não é a primeira vez que pesquisadores afirmam a origem medieval do precioso tecido. Para recordar, em 1988, Michael Tite, Edward Hall e Robert Hedges afirmaram terem submetido o Sudário ao teste Carbono 14 e obtido como resultado uma data entre 1260 - 1390. A revelação dividiu a opinião pública e provocou críticas de especialistas do mundo inteiro, a tal ponto que na época o Papa João Paulo II, de gloriosa memória, recebeu um dossiê volumoso, assinado por cientistas de fama mundial, contestando o valor do resultado. A bem da verdade, havia inúmeros motivos que provavam ser impossível submeter o Santo Sudário ao teste Carbono 14, um dos mais gritantes era o tamanho necessário para o teste, algo em torno de um sexto do tecido, sendo que a amostra retirada foi de 1cm x 7cm, dividido em três partes... O próprio criador do teste Carbono 14, Dr. Willard Libby, afirmou ser impraticável usá-lo para datar o Sudário de Turim. E a fim de que não paire nenhuma dúvida sobre o assunto, citamos aqui o livro do Dr. Eurípedes Cardoso de Menezes "O auto-retrato de Jesus (autenticidade intrínseca do Santíssimo Sudário)" onde o autor prova com especial competência que o teste que foi levado a cabo sob a responsabilidade do Dr. Michael Tite não se deu com amostras do Sudário, mas sim com uma capa pluvial de São Luís d'Anjou, cuja data é exatamente do século XIII. Não é à toa que os citados protagonistas do teste exigiram que nenhuma autoridade da Igreja estivesse presente nos laboratórios durante os exames...
Porém o que muita gente não sabe é que o número de provas contrárias ao Sudário não deveria impressionar a ninguém, mas, sim, o número a favor, pois é algo simplesmente estonteante. Por ocasião do 4º Centenário da transladação do Santo Sudário para Turim, em 1978, formou-se o STURP (sigla em inglês do Projeto de Estudos do Sudário de Turim), constituído por 40 cientistas voluntários, e de renome. Para seus estudos, utilizaram-se dos mais modernos equipamentos da Nasa. Vale salientar que a maioria deles quando aceitou o trabalho o fez por acreditar que iriam provar a inautenticidade do lençol. Depois de dedicarem 150.000 horas de pesquisas, todos estavam assombrados com o resultado. Sobretudo com o fenômeno dos fenômenos, algo até hoje sem explicação, a obtenção da imagem tridimensional da figura de Cristo morto.
Entre as inúmeras descobertas, A STURP chegou à conclusão que a imagem do Homem do Sudário não é pintura, não há corantes, nem qualquer espécie de tinta. Afirmaram com todas as letras que não há qualquer espécie de fraude. Algumas constatações chegam até a ser hilárias, pois para demonstrar a impossibilidade do lençol ter sido pintado, afirmam que o pincel deveria ter dois metros de cumprimento, ser acompanhado por um microscópio ligado a uma TV colorida e, além do mais, exigiria um micromanipulador hidráulico, entre outras invenções criadas só no século XX.
Evidentemente a pergunta que não quer calar é: Então, como foi formada a imagem de Cristo? A tese mais plausível é de que a figura do homem do Sudário tenha se formado por irradiação. A luz emitida do corpo divino de Cristo Ressuscitado imprimiu, do mesmo modo que uma fotografia, a imagem de Jesus no lençol que o cobria no Sepulcro, formando um verdadeiro negativo. Só nos é possível ver os traços perfeitos que notamos nas fotos do Sudário que circulam pelo mundo graças ao advogado italiano Secondo Pia que, em 1898, depois de fotografar o Sudário, notou que o negativo da foto, na verdade, era um positivo. Agora aqui cabe a pergunta: Como um pintor na Idade Média iria ter a genial idéia de pintar um negativo num lençol se não havia fotografia na época. Depois, a que propósito?
Num mundo onde tantas vezes nos deparamos com situações por onde tentam chocar a ciência contra a fé, temos aí uma irônica realidade: Se você não tem fé para crer na autenticidade do Sudário, então ouça o que diz uma considerável parcela dos cientistas, porque, para eles, o Sudário é autêntico...
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Comentários

Anônimo disse…
Negar o Santo Sudário, seria cometer o mesmo erro que os Judeus cometeram quando não acreditaram que Jesus éra o Messias que eles tanto esperávam. A vida toda buscamos saber como era Jesus e quando ele deixa sua imagem estampada para que as pessoas acreditem que não foi apenas um mito, negamos novamente, não acreditando o que vemos. Será que, para se acreditar na verdadeira existência de Jesus ele terá que vir com certificado do paraíso, carteira de identidade, certidão de nascimento?
Visite o Centro Espanhol de Sindologia, neste site você vai encontrar muita coisa interessante: clique no nome acima.
Fabiana disse…
Comprem a revista veja deste mês. Estudos mais recentes provaram que os dados obtidos pelo carbono-14 foram alterados devidos ao incêndio que ocorreu no sec. XVI. Ou seja, o santo sudário é verdadeiro. Quem disse isso foi um cientista agnóstico.

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