É difícil não ser cético ante as muitas inconstâncias do pensar humano na hora da criação de algo.
Ontem tive a oportunidade de ir ao cinema depois de muito tempo sem o fazer, o que passava na tela era justamente o comentado filme Avatar de James Cameron. Confesso que realmente não havia dado importância ao fato de saber qual o filme que estava indo ver porque o que almejava mesmo era descansar fazendo algo que a muito tempo não fazia.
Mas este filme logo fez com que formulasse minha opinião a respeito.
A poucos dias o respeitado L’Osservatore Romano publicou um artigo em que se criticava tal filme, ou melhor, a mensagem de tal. E agora posso dizer com a certeza de quem teve a oportunidade de o ver: este artigo tem muita razão em muitas coisas sim!
Além de ser uma estória intrigante de ação e comovedora por ver um soldado com as chagas das batalhas no corpo se superar (isso daria outra anáise!); Avatar transmite uma mística e virtual realidade ecológica. Como dizia o artigo do periódico romano, o ecologismo estampado no filme leva a um panteísmo em que Deus, o criador e sustentador, não existe havendo no lugar deste a “alma” da natureza. Isto me faz lembrar do Rips de Woodstock pregando amor e paz, sensibilidade, dando mais valor aos sentidos para chegar a verdade.
Tudo isso não é fruto do acaso de um roteiro surgido na mente de um homem, trata-se de um fruto, fruto de uma onda de naturalismo e ecologismo que rensce com mais força agora em que o mundo sofre com a degradação da natureza por ele mesmo.
Temos é que tomar cuidado para nosso cérebro também não ser destruido!
Pax Christi
Comentários