Sexta-feira Santa e o “carnaval” na procissão

Sexta-feira Santa, dia dos mais importantes para os cristãos. Dia principalmente de reflexão, introspecção do ato oblativo de Jesus. Um pai comtemplou o seu filho morrer, melhor, o Pai cotemplou Seu Filho doar a vida em resgate da vida eterna daqueles que hoje, agora talvez, o julgam a Deus objeto arcaico, sem utilidade.

Sexta-feira Santa é dia Santo de guarda. Mas claro que sabemos a realidade de muitas pessoas que se vêem forçadas ao trabalho mesmo com o coração doído por desejar cumprir as orientações da serva de Deus. É por isso também que escrevo. Sabendo que muitos, inclusive os que me lêem, sabem o tamanho do significado deste dia quero declarar mais uma vez que a Igreja não censura ou condena aqueles que forçadamente devem trabalhar por força da função que exercem. E mais, esta atitude não levará ninguém para uma temida condenação primeiramente por não se tratar de pecado grave.

É recomendado sim guardar este dia, cumprir a orientação da Igreja que visa nada mais nada menos que a mais perfeita comtemplação do fiél diante da morte redentora de Cristo.

Agora o que não posso e nem ninguém fazer é censurar quem não pode participar dos rituais que existem para memória da morte de Cristo, memória que pode ser feita mediante minha reflexão na sexta-feira a noite por exemplo, se não me é possível uma participação numa tradicional celebração das 15 horas.

Outra questão não menos importante que a mim encomoda por ser quem sou, cristão desejoso de Deus, é as procissão mal realizadas, em especial a Procissão dos Passos ou do Senhor Morto. E para ilustrar tenho uma procissão da qual participei e que fiquei atônito. Se trata da procissão que realizam na cidade de Gramado na sexta-feira santa a noite. Esta é uma tradição meio antiga pelo que parece na cidade mesmo, mas de alguns tempos para cá tem se tornado em um verdadeiro canaval. Isso mesmo, carnaval! Não exagero até porque a expressão não foi cunhada por mim. O exagero é marca constante desta procissão, do primeiro ao último carro, que por sinal eles chamam de “alegórigos” como no carnaval mesmo. Claro que sei da etmologia do termo, mas precisa? Por acaso estamos na Espanha ou em Portugal? Aliás, até onde minha ignorância me leva, nestes países se leva no “braço” as imagens não comodamente em carros elétricos! O que é isso? Mais comodidade para atrair turistas? Para quê? Para Cristo e uma espiritualidade mais profunda?! Me provem!

Enfim, a Sexta-feira Santa por um lado deixou de ser Santa para ser discriminatória por causa de sua santidade (que ela têm, repito), e por outro degrine tanto sua santidade pelos carnavelescas e oportunistas atitudes (como esta procissão) que a torna cada vez mais sem sentido verdadeiro para o fiél.

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