Não é de meu interesse criticar o esforço e estudo de outros visto que vários depositam seus esforços em caminhos errôneos, equivocados ou no mínimo tendenciosos.
No entanto, ontem presenciei algo no programa do Jô (um programa de entrevista) um senhor que tentou (e friso esta palavra!) falar da Idade Média e das sociedades Secretas, inclusive ousor por vezes meter-se em assuntos que beiram a competência da teologia. Instigado pelo entrevistador, este estudiodo – também editor – falava de seu recente livro Almanaque das Guerras. Sérgio Pereira Couto, então, falou de duas coisas que sinto em expressar que apenas demonstram a tamanha ignorância deste senhor ou de sua tendenciosa esplanação.
1. “Os cruzados na Idade Mádia matavam a todos, mulçumanos e cristãos. O importante era conquistar…”. É claro que os cruzados sabiam distinguir entre cristãos e mulçumanos. Como eles iriam matar aqueles que eram os “donos” da terra por sua fé?! E mais: recomendo a leitura de A Igreja das Catedrais e das Cruzadas de Daniel Rops.
2. A “maçonaria é uma sociedade de caridade… parecida com o Rotary…”. Quando que a maçonaria foi criada para ser entidade de caridade?! Ora, este assunto parece descastado, basta-nos ler o que escreve Boaventura Kloppenburg.
A história é tão rica em seus fatos. Ela merece de nós que podemos gozar de milhares de anos de conhecimento um análise sem tendências a ideologias, clara. Aqueles que dizem dos religiosos incapacitados para a análise devido ao seu vínculo eclesiástico procuram argumnentos para anular as vozes contrárias as análises deles.
Pax Christi
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