Domingo, dia 20 de junho, leio meu jornal tranquilarmente quando vejo uma pequena nota quase ao final do jornal (ZH 20/06/2010, pg. 25), era uma psicóloga falando sobre sexo pela internet. Na verdade ela respondia a uma pergunta, “estou ficando viciado em utilizar a internet para realizar meus desejos sexuais. Isso pode ser prejudicial?”. Li e pensei sobre o assunto, e resolvi dar também minha resposta baseado no pouco que sei sobre a lei moral que defendemos que faz parte da doutrina da Igreja.
Primeiro, todo sexo fora da relação matrimonial (do sacramento do matrimônio) é pecado, mas além de pecado fere uma das dimensões do ser humano que o mantêm em concordância com sua finalidade. Fácil de verificarmos este príncipio da moralidade sexual defendida pela Igreja é quando olhamos para nossa própria sociedade hodierna onde o sexo esta banalizado ao extremo em muitos casos. Fala-se até em “profssionais do sexo” como desculpa para encobrir uma falta grave que muitos poucos parecem quererem denunciar. Onde a tentação é mais forte, também o “pecado” contra a natureza humana é mais apetecido pelos homens. A resistência vêm de uma força interior, não exterior como as que podemos ter com leis e isto é o que vemos estar acabando na humanidade.
Mas voltando a resposta, esta psicóloga do artigo fala que a verdadeira motivação para o número de usuários da internet que praticam sexo virtual ter crescido tanto se deve mais a “uma fuga dos realcionamentos interpessoais e um medo de entrar em intimidade”. Não sou psicólogo, mas todos concordam que o ser humano não nasceu para viver sozinho e que de uma forma ou de outra vai aparecer um par para a vida. No entanto, não nego que o medo é frequente em muitas pessoas, mas o medo também é o de falar com alguém sobre isso?! Creio que dificilmente alguém não tenha uma pessoa com quem possa falar sobre este sentimento que a aflige. Uma boa conversa sobre este tema com alguém pode sempre enfraquecer o medo de ter relações íntimas com alguém. Mas penso que ninguém teria medo se tivesse a fortaleza e a tranquilidade que provém de uma força interior, a fé em Deus. Mas falo de alguém que realmente sabe que tudo em sua vida pode ter o auxílio divino. Sendo assim, não creio que seja desculpável este tipo de ato porque a fé é acessível a todos sem excessão, ou seja, não creio ser necessário dizem que alguém "é vítima de seu medo” por isso comete tal ato imoral, pois têm como não o fazer e têm como saber que isso é naturalmente imoral e contra sua natureza.
Ao final do mencionado artigo, a psicóloga recomenda a ajuda de um psicoterapeuta caso alguém não consiga superar este medo ou “trauma”. É claro que ela escreveu isto para ajudar ou orientar quem quer se recuperar. Mas antes disto vejo que nada seria melhor se alguém buscasse ter presente esta fortaleza e tranquilidade que provêm da fé. Nenhum psicoterapeuta pode ir a fundo e curar as feridas feitas pelo medo ou por algum “trauma”, ele pode no máximo fazer curativos para proteger a ferida, mas ela ficará sempre lá. Quem pode curar este tipo de ferida? Sabemos a resposta.
A sexualidade de cada um não é assunto alheio a fé, pelo contrário, faz parte intrínseca do homem e por isso sempre irá ter a fé como componente importante.
Sexo virtual é pecado, alguém “viciado” em sexo pela intenet é viciado em pecado, gosta de pecar. Tudo tem remédio.
Comentários
Vale lembrar que a moralidade não é sinônimo de "pietismo" ou "espiritualismo". Ela é co-natural ao homem e isto também é fato, desde os primórdios da criação sempre houve alguma norma de conduta ou norma moral frente a algo ou alguma coisa.
Obrigado pelo comentário.