Então a Revolução Farroupilha não acabou?
De fato, creio que não, pois dentro de cada gaúcho marcado pelas tradições e que têm o orgulho inflamado ao falar de sua terra, deixa transparecer alguns resquisios deste sentimento que movimentou muitos a lutarem por uma revolução que na verdade nunca foi entendida direito pelo império de então.
Esta “revolução” somente merece ser considerada pela visão da afirmação como povo forte, aguerido, que não teme ter que trabalhar horas seguidas para conseguir sobreviver e ainda conseguir ser feliz. Ela deve ser entendida como sentimento de verdadeira revolta deste povo pela preguiça altruísta, ou seja, a pouquíssima vontade que alguém pode ter quando se trata de ajudar nosso próximo, nosso irmão.
Quando vemos tantos abalos na moral brasileira este povo, o gaúcho, pode se levantar como fez a muito tempo, reacendendo este sentimento que existe dentro dele para manifestar sua “revolta” contra este imenso povo patrício que no passado foram obrigados a se juntar e que agora são seus irmãos.
Digam o que quiserem, apaixonados por outras terras ou simplesmente críticos do nada, o gaúcho sabe e por isso ama sua terra, esta que teve coragem de se levantar e dizer que não aceitavam o que viam. Neste sentimento a Revolução Farroupilha nunca nos deixará.
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