Novo ídolo para o panteão dos ateus

Depois de alguns anos sendo tido como um cientista físico que aceitava a possibilidade de uma força inalcansavél para a ciência ter dado o impulso inicial – o que viria antes do ponto zero no big bang –, ou seja, uma força equivalente a Deus. Quando ainda teorizava neste sentido, Hawking ainda estava chegando perto do conceito filósofico do “nada” enquanto ausência absoluta de qualquer espécie de matéria (isto inclui, ondas, magnetismo, micropartículas… o universo).

Sua inclinação para a participação essencial de Deus no big bang se pode abstrair de Uma nova história do tempo, escrito em conjunto com Leonard Mlodinow onde se pode ler o seguinte: “Seria muito dificil explicar por que o universo deveria ter começado exatamente desta maneira, exceto como o ato de um Deus que pretendia criar seres como nós” (O.c., pg. 80).

Mas recentemente Hawking se inclinou a teoria sem Deus, para o deleite intelectual dos ateus. Acaba de lançar mais um livro sobre a origem do universo em que afirma “não é preciso invocar Deus para uma centelha inicial pôr o universo em movimento” (The great design, 2010).

Ora, no mínimo este autor é contraditório em suas próprias teorias, mas o fato é que Hawking não consegue perceber que seu conceito do “nada” esta errado. Ele trata o “nada” como sendo uma ausência superficial, ou seja, no “nada” existe alguma coisa na recente teoria de Hawking pois senão seria impossível haver uma centelha a começar a origem. Ele, como a maioria dos físicos, não consegue admitir que o conceito do “nada” esta no campo filósofico e não no físico, visto que no campo físico sempre existiu e existirá algo.

O físico brilhante quase se aproxima de Deus por sua ciência, mas acaba se tornando mais ídolo para o panteão dos ateus.

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