Mentira: faca que torna muitos assassinos

A pessoa é naturalmente pura, como diamante no seio da rocha. O diamante não carrega em si as impurezas que a rocha que o rodeia têm, permanece puro em sua substância. O ser humano também é naturalmente puro, sem os vícios que tão claramente vemos em muitos na extensa humanidade. Eles (os vícios) são atributos danosos que mancham a pureza da substância, por isso eles são maus enquanto tiram, pois o fato de tiram algo torna este fato negativo ao contrário de acrescentar que é positivo.

Num panteão de vícios que poderíamos listar se encontra o mais sútil e destruidor, o mais maléfico porque ludibriador, a mentira. Esta faca que torna muitos assassinos sem o perceberem carrega um fio extremamente afiado capaz de com um lance partir ao meio um pedra! Este é sem dúvida o instrumento por excelência do ato de matar, pois nada pode ser mais silêncioso que uma faca bem afiada entrando pelas costas até atingir o coração, ou passando suavemente seu fio pelo pescoço sem defesa.

A mentira é a mais mortal das armas. Ela ludibria muitos de diversas idades, fazendo com que eles primeiramente a considerem como algo inofensivo até justo em certos casos. Trata de dar voltas no cérebro até alcançar algum momento em que poderíamos se fazer dela para justificar um prazer, ou nos livrar de algum momento chato.

Ela começa assim, agindo em nossa mente para que se faça presente nos momentos com os outros desconhecidos, depois os conhecidos – do trabalho, da escola… – para depois chegar a roda de amigos. Enquanto estamos sentindo sua facilidade não nos cobra nada, não procura pedir algo. Mas chega o momento, o momento em que nos vemos utilizando-a numa estória maior que nosso costume cotidiano. Estamos enfiando a faca da mentira em alguém.

Muitos assassinos relatam que depois de sentir o poder de matar alguém é inevitável repetir pois a vontade de sentir este poder novamente é muito grande. Mentir não esta fora deste  padrão. Mente-se uma vez e sente-se o poder da facilidade que esta arma nos dá, torna nossas vidas mais “fáceis”, então chega uma hora ou outra em que vou querer repetir, ou seja, mentir novamente. Uma, duas, três, nove, trinta… tantas vezes que nossa consciência acaba ficando entorpecida; o fato de mentir acaba não sendo nenhum problema, como o fato de matar para o assassino.

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