II semana do tempo comum
Pe. Valderi
Saul, tomado de inveja por Davi já não consegue o ver como amigo, tenta o matar de qualquer maneira. Por isso sai com sua tropa a procura dele.
Os vícios – como a inveja – cegam e entorpecem a alma, e nisto a mente fica nublada dificultando a reflexão sobre os atos. A partir daí somos mais capazes de cometer injustiças e maldades. E em realidade é o que presenciamos em nosso meio, pessoas que por inveja ou outros vícios como ambição se sobrepõe a tudo e a todos, sem refletir sobre a justiça disso que cometem.
Davi tem a chance de derrotar aquele que procura para matá-lo, mas age com a virtude dos vencedores, que sabe que a vitória não esta na morte de seu inimigo, mas que ele reconheça o seu erro e arrependa-se. Temos de ter esta visão; se nos vemos na situação de Davi, sendo perseguido por pura injustiça, devemos primeiramente rogar a Deus que este nosso perseguidor reflita e se arrependa do que faz.
Saul era uma pessoa boa, que havia sido abençoado por Deus, por isso ele foi capaz de reconhecer seu erro e chorar seu pecado. Nós também já fomos abençoados e adotados por Deus em nosso batismo, temos esta capacidade de olhar para nós mesmos e ver ali o que esta errado, e assim se arrepender e voltar a vida na graça de Deus.
Jesus chama doze dentre os muitos que o acompanhavam para estar diariamente com ele. Eles serão testemunhas de todas as maravilhas. Este chamado é um mistério, assim como o chamado que Deus faz hoje para O seguir mais de perto. E este mistério esta justamente nas pessoas que Deus escolhe, pois não são necessariamente pessoas que possuam dotes especiais, qualidades acima da média muito menos prodígios de inteligencia.
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