Na revista médica The New England Journal of Medicine, Bernard Nathanson escreveu um artigo sobre sua experiência com os ultrasonografias, recohecendo que no feto existia vida humana. Incluia declarações como a seguinte: "o aborto deve ser visto como a interrupção de um processo que de outro modo teria produzido um cidadão no mundo. Negar esta realidade é o tipo mais grosseiro de evasão moral".
Aquele artigo provocou uma forte reação. Nathanson e sua família receberam inclusive ameaças de morte, porém a evidência de que não podia continuar praticando abortos se impôs. Tinha chegado à conclusão que não havia nenhuma razão para abortar: o aborto é um crime.
Este é apenas um trecho do relato que figura entre os mais importantes sobre convertidos, pois se trata do homem que era conhecido como “rei do aborto”, chegou a praticar 75.000 interrupções durante vários anos. Seu testemunho mostra o quanto a família é vital para o crescimento da moralidade da pessoa quando se refere a vida humana. Dizia ele que seu pai foi formador decisivo de sua consciência para tratar de aborto como apenas um estado de saúde, sem peso na moralidade.
O que mais impressiona é que não exitou nem em abortar o próprio filho! Hoje vive com a consciência de que matou o primogênito de sua carne.
Nathanson se converteu ao cristianismo a quem lutava com força para pôr a culpa por tantas mortes em abortos clandestinos. Ao ser batizado declarou emocionado: "Não posso dizer como estou agradecido nem a dívida tão impagável que tenho com todos aqueles que rezaram por mim durante todos os anos nos quais me proclamava públicamente ateu. Rezaram teimosa e amorosamente por mim. Estou totalmente convencido de que suas orações foram escutadas. Conseguiram lágrimas para meus olhos".
Leia o artigo completo sobre sua vida e conversão.
O Grito Silêncioso – filme produzido por Bernard Nathanson
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