Quinta-feira Tg 2,1-9 Mc 8, 27-33

VI Semana do Tempo Comum

Pe. Valderi

Na carta de Tiago, temos grandes orientações para bem viver nossa fé. Vivência com coerência, visto que muito da vontade de Deus nós já ouvimos e até sabemos. Em realidade, estimados irmãos, a coerência interna é vital para que ouçamos com a vontade disposta a executar tudo que faz parte da vida cristã. Assim, ouvindo Cristo nos orientar sem caridosos sem esperar recompensa, saímos daqui com esta convicção de que sou agente de caridade mas tenho que fazer isso sem esperar qualquer forma de recompensa.

O cuidado com os pobres sempre tomou muita atenção de Jesus. A comunidade eclesial tem uma obrigação com esta coerência da fé. Ajuda os pobres materialmente mas tumbem os pobres de espírito. Nos aproximamos de um tempo muito oportuno para consertar em nós a caridade ou tempo para fazê-la crescer. De fato, na quaresma encontramos a oportunidade de refletir sobre nossos atos e defrontá-los com os de Cristo e assim tomar a firme decisão de imitá-Lo.

Neste evangelho temos três pontos que merecem nossa atenção: o primeiro é o curiosa pergunta de Jesus sobre o que dizem as pessoas ser Ele. Não se trata de mera curiosidade de Cristo, mas de sondar como as pessoas estão o identificando. Ele sabia que muitos iriam o comparar aos profetas, mas esperava que pudessem ver a sua verdadeira identidade. Se Cristo perguntasse a nosso respeito, para saber como O conhecêssemos, deveríamos dar a resposta certa, mas a resposta que Ele nos pediria seria mais profunda, seria uma resposta de vida, ou seja, aquele que dou todos os dias dizendo ou não se creio que Jesus é o Filho de Deus.

Segundo é a profissão dos discípulos na pessoa de Pedro: Tu és o Messias. Noutro evangelista lemos que Pedro foi inspirado pelo Pai a professar a verdade, mas não podemos tirar o fato de que estes discípulos, inclusive Pedro, vivia constantemente com Cristo, andavam e comiam juntos por todos os lugares, além de presenciarem muitas obras maravilhosas de Jesus. Nisto, não seria estranho se realmente pudessem ver a real pessoa de Cristo antes dos demais. Somente podemos conhecer verdadeiramente a identidade de Cristo se o tornamos nosso companheiro de cada instante, onde convivemos com Ele todos os dias. Esta convivência nos acaba revelando a Pessoa que esta em Jesus de Nazaré.

Por fim, Jesus repele veementemente a Pedro por suas palavras humanas, palavras que não saíram da inspiração divina mas da vontade humana em fazer o que achamos ser o melhor. Tu não pensas como Deus... Este “pensar como Deus” vamos atingindo ao passo que vivemos com Jesus, alimentamos nossa amizade com Ele, deixamo-nos formar por suas palavras. Somente vivendo com Deus vamos aos poucos falar com “palavras” de Deus.

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