Segunda-feira Tg 3,13-18 Mc 9,14-29

VII Semana do Tempo Comum

Pe. Valderi

A verdadeira sabedoria vem do alto, não é procedente da natureza humana ou das coisas da criação. Ela se manifesta na obra criada mas não é a criação a fonte desta sabedoria.

Tiago fala dos malefícios que a inveja e a rivalidade causam naqueles ambientes onde estes sentimentos prevalecem. A começar pela própria família, a inveja se mostra poderosa ao colocar irmão contra irmão ou outra pessoa. A inveja corrói qualquer relação que possa existir, deixando no lugar somente a preocupação egoísta consigo mesmo ao ponto de nem lembrar da existência do outro. A inveja consegue fazer com que alguém suplante a amizade por picuinhas sem fundamento, transformando um relacionamento de paz em desordem e caos. A rivalidade começa a surgem em geral, fruto da inveja. Através dela, uma pessoa acaba se tornando rival de outra segundo seus interesses pessoais, visto que a inveja não a deixa mais pensar no outro.

Aumenta minha fe Para ser humana, «a resposta da fé, dada pelo homem a Deus, deve ser voluntária. Por conseguinte, ninguém deve ser constrangido a abraçar a fé contra vontade. Efectivamente, o acto de fé é voluntário por sua própria natureza. [...] Isto foi evidente, no mais alto grau, em Jesus Cristo» (II Concílio do Vaticano, Dignitatis Humanae). De facto, Cristo convidou à fé e à conversão, mas de modo nenhum constrangeu alguém. [...] Para obter a salvação é necessário acreditar em Jesus Cristo e n'Aquele que O enviou para nos salvar (Mc 16,16; Jo 3,36; 6,40). [...]

A fé é um dom gratuito de Deus ao homem. Mas nós podemos perder este dom inestimável. [...] Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (Mc 9,24; Lc 17,5; 22,32); ela deve «agir pela caridade» (Gl 5,6; Tg 2,14-26), ser sustentada pela esperança (Rm 15,13) e permanecer enraizada na fé da Igreja.

A fé faz com que saboreemos, como que de antemão, a alegria e a luz da visão beatífica, termo da nossa caminhada nesta Terra. Então veremos Deus «face a face» (1Cor 13,12), «tal como Ele é» (1Jo 3,2). A fé, portanto, é já o princípio da vida eterna. [...] Por enquanto, porém, «caminhamos pela fé e não vemos claramente» (2Cor 5,7). [...] Luminosa por parte d'Aquele em quem ela crê, a fé é muitas vezes vivida na obscuridade, e pode ser posta à prova. O mundo em que vivemos parece muitas vezes bem afastado daquilo que a fé nos diz: as experiências do mal e do sofrimento, das injustiças e da morte parecem contradizer a Boa-Nova. [...] É então que nos devemos voltar para as testemunhas da fé: Abraão, que acreditou, «esperando contra toda a esperança» (Rm 4,18); a Virgem Maria, [...] na «peregrinação da fé» (II Concílio do Vaticano, Lumen Gentium); e tantas outras testemunhas da fé: «envoltos em tamanha nuvem de testemunhas, devemos desembaraçar-nos de todo o fardo e do pecado que nos cerca e correr com constância o risco que nos é proposto, fixando os olhos no guia da nossa fé, Jesus, O qual a leva à perfeição» (Hb 12,1-2). (CIC 160-165)

Evangelho.

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