Vários especialistas perticipantes nas sessões do Congressos Internacional do Santo Sudário de Valência ratificaram os erros do estudo com a prova do Carbono 14, realizado por uma equipe de cientistas em 1988, que datou a relíquia na época da Idade Média, entre 1260 e 1390, segundo informou o Arcebispo.
Assim, segundo o químico norteamericano Robert Villarreal, responsável do Laboratório dos Álamos no Colorado (EUA), a mostra da tela do Sudário extraída para sua datação por radiocarbono, com plena certeza “contêm algodão, o qual não existe em absoluto na tela de línho original do Síndone”.
Villarreal, que pronunciou a canferência Condições das amostras na datação de 1988, assegura que “a amostra que foi pega não é respresentativa de todo o lenço” e que essa parte contêm, além disso, um remendo “invisível” acrescentado durante “um conserto na época medieval”.
Além disso, o cientista explicou as análises efetuadas, posteriormente, no laboratório dos Álamos, com o que se advertiu que a amostra de C14 “conclui mal sua datação”.
Por sua parte, Emanuela Marinelli, licenciada em Ciências Naturais e Geológicas pela Universidade de La Sapienza de Roma, dissertou na jornada sobre as “circunstências da datação com o C14 do Síndone”.
Marinelli qualificou de “erros” e “inadequados” os procedimentos e condutas que se levaram a cabo para realizar o estudo do C14 já que “se rechaçou tomar mais amostras” e a que se tomou “não era representativa de toda a Síndone”. Além disso, recordou que “houve vazamento de dados a meios sensacionalistas” porque “desde o princípio o estudo se viu com problemas de publicidade”.
Segundo Marinelli, “a idéia foi desacreditar a autenticidade da Síndone”. Portanto, esse estudo de 1988 “não oferece resultados fiáveis”.
Igualmente, na sessão dedicada a análise da idade do Síndone, interviram outros especialistas como o engeinheiro técnico químico e membro da Sociedade Espanhola de Microbiologia, Felipe Montero, que abordou a datação dos lenços pelo método do C14, no caso particular do Sudário de Oviedo.
Estudo comparativo com o Sudário de Oviedo
Durante as sessões matutinas, especialistas em medicina forense defenderam as similitudes entre os traços do Síndone e o Sudário de Oviedo e destacaram a importância de “se fazer um estudo comparativo com as duas relíquias”.
O doutor Alfonso Sánchez Hermosilla, membro da Equipa de Investigação do Centro Espanhol de Sindologia (Edices), advertiu de que “estamos perdendo cada dia informação” das duas relíquias, pelo passar do tempo e que é necessário que os dois lenços “se estudem ao mesmo tempo, valorizando as contribuições de cada um”.
Do mesmo modo, destacou “a similitude no número de feridas e a distância entre elas” nos lenços históricos.
Por sua parte, o catedrático de Medicina Legal da Universidade de Valência José Delfín Villalaín analisou o estudo “da rigidez cadavérica” do homem da Síndone e assinalou que o cadáver retratado na Síndone se encontrava extremamente rígido devido, entre outras coisas, a desitratação, o intenso stress ao que foi submetido, ao “shock hipovolémico” e a “morte extremamente violenta que sofreu”.
Do mesmo modo, o doutor Villalaín citou a outros patólogos como Hyneck, Barbet o Guedda que já haviam observado este fenômeno em seus estudos.
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*Grifos da fante.
**Fonte: http://www.intereconomia.com/noticias-gaceta/iglesia/
***Tradução do espanhol: Blog VALDERI
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