Semana Santa – Quarta-feira

Semana Santa

Quarta-feira – Is 50,4-9a Mt 26, 14-25

Pe. Valderi

O servo de Javé suporta todas as agressões que lhe causam, é alguém que, por força de sua plena confiança em Deus não teme as “bofetadas” que pode receber na vida, não hesita em continuar firme na verdade ante a ameaça de cusparadas e agressões físicas. Donde vêm esta força para suportar tais sofrimentos?

Este servo de Javé não conta exclusivamente com a força humana, ele têm o auxilio divino. Sua vida esta inflamada pela vontade de Deus, e isto não o faz vacilar ante o inimigo.

Neste dia, continuamos com o tema da traição de Judas Iscariotes. Jesus, o servo de Deus, preparado para suportar todos os sofrimentos, começa Seu caminho de dor tendo que olhar nos olhos daquele que haveria de o entregar. É amostra inicial das “bofetadas” que vai receber antes de Sua morte.

O olhar triste de Jesus pelo que seu discípulo - chamado como os outros para o seguir - irá pouco depois fazer, nosJudas na Ceia com Jesus comove assim como certamente o comoveu. Sentimos a profundidade que esta traição significa para a pessoa de Jesus, mesmo ele sabendo previamente que o resultado desta traição seria o bem inestimavelmente maior do que a tragédia da decepção. 

A respeito deste triste destino de Judas na história da salvação, podemos mais claramente perceber o quanto Deus senti por tantos que são chamados a estar com ele, O seguir mais integralmente, e não respondem a este chamado. Muitas vezes até ouvem, ou percebem a sutil voz de Deus lhe manifestando que algo deseja de suas vidas, mas não conseguem suprimir suas vontades egoístas em favor de uma outra Vontade que pede desprendimento. Judas é simbolo disso: o apego a si mesmo, a nossas vontades gananciosas, a pouca paciência em ver melhor a situação dos demais e a pouca disposição em alimentar a espiritualidade, levam certamente a um estado de indiferença com Deus e por consequência a nosso próprio estado espiritual, o que nos permite tomar decisões simplesmente baseadas pelo sentimentalismo, impulsos momentâneos, ideias relativas, ou simpatias que não oferecem base alguma para tais atitudes. Isto tudo pode nos levar ao rápido arrependimento, como vemos em Judas.

Diferentemente dele, se não conseguimos ver nossos erros e arrepender-se, devemos procurar a conversão, que é o retorno a Deus e sua Vontade, não deixar que nossos pecados nos levem ao desespero, mas sim usar-se deles para nos aproximar da misericórdia divina.

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