Adoração da Cruz [IV]

Só a ti isto foi dado: ao Salvador sustentar

e a todos que hão naufragados ao porto eterno levar,

pois o Cordeiro, imolado, quis o teu tronco sargrar.

Mais elevada em dignidade, entre as criaturas inanimadas não existe. Este lenho que foi escolhido para sustentar o corpo do Salvador dos homens, é a figura que Deus quis usar para também mostrar que é Senhor do mundo inteiro, de todas as criaturas e que Sua oferta generosa e iniqualável trará a restauração do universo, das criaturas animadas e inanimadas. Este lenho, banhado com o sangue do Cordeiro, se reveste de glória entre as criaturas, pois a quem mais o Senhor do universo se dignou deitar dando o último expiro?

Este lenho agora é adotado por Nosso Senhor, a Ele não mais se separará enquanto o mundo inteiro não estiver livre do pecado. Este lenho em forma de cruz, se transforma em indicação, seta a apontar o caminho do Céu. Em realidade ele é a mostra mais viva para nós de que não é possível passar para o Reino dos Céus sem conviver com a cruz, sem conviver com a dor e o sofrimento. Eles são momentos necessários para o crescimento do ser humano além de serem meios eficazes de fortalecimento contra a força do mal.

Evidentemente, não se pode ficar neste estado de sofrimento, ele é momento, passagem necessária mas não duradoura. Carregamos a cruz do pecado, mas sempre somos libertos dela ao pedirmos perdão a Deus no sacramento da confissão. Precisamos é ter a capacidade de viver no estado de graça, isto é, estado daquele que carregou a cruz do pecado cometido, mas ao pedir o perdão sacramental, se esforça por não mais pecar.

Louvor e glória ao Deus trino, fonte de luz, sumo bem.

Ao Pai e ao Filho divino louvor eterno convêm.

Ergamos todos um hino ao que de ambos provêm. Amém.

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