Terça-feira – At 11,19-26 Jo 10,22-30

IV Semana do Tempo Pascal

Pe. Valderi da Silva

Os discípulos seguem o mandato de Cristo, agora com mais clareza a cerca da pregação do evangelho a todos os povos, por isso, Barnabé se alegra ao ver as pessoas que aderiram a fé em Antioquia, um lugar onde nem sequer ouvira-se falar antes de Jesus Cristo.

É importante notarmos como os discípulos gradativamente, foram expandindo o evangelho dentro do mundo conhecido de então. Apesar da perseguição que sofriam por parte dos judeus e algumas autoridades que não viam com bons olhos estas aglomerações em torno do nome de Jesus, continuaram paulatinamente, tranquilos mas sem nunca pensar em parar. O Cristo os movia a continuar e o Espírito Santo os inspirava onde e como pregar deixando-os confiantes na missão em nome do Senhor. O que para nós é um testemunho confortante, ver e saber que estes discípulos carregaram valente e confiantemente a mensagem de Cristo aonde iam, algo que todos os cristãos, desde de Paulo e Barnabé, podem fazer. Isto para muitos parece “tecla” gasta, mas enquanto cada cristão não conseguir se conscientizar de sua responsabilidade com o anúncio do evangelho, não haverá descanso para a Igreja em orientar e advertir os próprios filhos.

Em nosso tempo, mudam esta ideia de anunciar o Evangelho por acreditar que o anúncio se referiria ao “primeiro anúncio”, ou seja, ao primeiro contato de alguém com a pessoa de Jesus. Então a proposta é falar em Evangelizar, que pode se referir mais a catequizar aqueles que já receberam o “primeiro anúncio”. Isto não desvaloriza muito menos desautoriza nossa missão como anunciadores da Palavra de Deus ao mundo de hoje. Temos tantos meios de fazer isso, não podemos nos acomodar em um cristianismo sem ação, apenas no desfrute da fé obtida.

Ainda ressoa nesta liturgia o tema do Bom Pastor. As ovelhas O reconhecem e seguem-No ao ouvir Sua voz. Elas não precisam que Jesus fale mais claramente do que Suas obras já falam.

As ovelhas, ou seja, os cristãos, reconhecem a voz e os feitos de Cristo, e sabem com que poder os faz. Por este motivo, Cristo declara que aquele que não O segue e não escuta Sua voz não lhe pertence, não que Cristo tenha-o separado do Seu “redil”, mas este próprio por sua atitude fechada a Cristo acaba se colocando fora daqueles que estão junto do Senhor. Estes não conseguem ver em Cristo o Salvador, pois O resistem, querem um salvador a sua medida, por isso, não entendem a voz do Senhor. Era como acontecia com aqueles judeus responsáveis pelo Templo e os sacerdotes, conheciam a Sagrada Escritura e por isso, com suas interpretações, haviam formulado para si como este Salvador se manifestaria. Talvez bem diferente do que Cristo se apresentou, por isso, a eles era tão difícil reconhecer em Cristo o Salvador.

Como cristãos, conhecedores da Sagrada Escritura devemos sempre estar em constante busca de Cristo, no sentido de nunca acreditarmos que já O conhecemos inteiramente. O reconhecemos, mas precisamos sempre aprender mais do Senhor para estar atento ao Seu chamado.

As disposições de espírito dos cristãos devem estar sempre a ouvir a voz de Deus, e assim reconhecer suas manifestações, o que sempre nos deixará ver o Salvador no Cristo de nossa fé.

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