Terça-feira – At 16,22-34 Jo 16,5-11

VI Semana do Tempo Pascal

Pe. Valderi da Silva

Assim como Pedro, Paulo também sofre a perseguição a ponto de ser preso por anunciar o Evangelho. Ele e Silas, estão encarcerados pelo fato de anunciarem a Boa Nova de Cristo. Mas o interessante deste episódio na trajetória de Paulo é a atitude do guarda que estava ali para assegurar que eles não tentariam fugir, ou que alguém os viesse libertar. Depois de grande tremor de terra, que danificou parte da prisão deixando as portas abertas, este soldado teme que estes tenham fugido e decide tirar a própria vida por ter falhado em sua missão, mas Paulo não o permite que faça tal coisa, pois de que adiantaria tirar a vida por algo que foge de suas forças? Deus não deseja a morte do pecador, mas que ele se converta e viva.

É neste instante que a graça de Deus se aproxima deste soldado e através de uma pergunta Deus vê o coração dele se abrir para Sua morada: que devo fazer para ser salvo? (At 16,30). Esta é a porta para a ação de Deus em nossa vida. Nos abrir a esta possibilidade, deixando os caminhos que o mal nos oferece, encontramos em Deus a chance de, mesmo com os defeitos que temos, viver na graça ou pelo contrário de viver no medo e na incerteza de uma vida sem Deus.

Responde Paulo e Silas: crê no Senhor Jesus, e sereis salvos... (At 16,31), pois é no Nome Dele que nos aproximamos de Deus eliminado as chances do mal controlar nossa vida. Crer Nele é o princípio da salvação, é o esforço inicial para quem deseja encontrar na graça de Deus uma vida melhor.Espirito Santo 01

Nossa fé não é individualista, sua eficácia é abrangente, isto é, cobre além de nós mesmos. Escutamos Paulo e Silas dizerem que será salvo o soldado e toda a sua família. Isto é uma realidade da fé, a medida que alguém da família crê verdadeiramente em Deus, mesmo que seus familiares não tenham a mesma medida de fé, a benção de Deus pode abranger a todos, pois a intercessão deste junto a Deus por seus familiares, pode conseguir o que a pouca fé de algum deles não conseguiria.

Fé que é inspirada pelas infusões do Espírito Santo em nossa alma. Este Espírito que nos foi enviado graças a subida de Nosso Senhor aos Céus. É bom para vós que eu parta (Jo 16,7). Os apóstolos com certeza não desejavam que Nosso Senhor partisse de sua companhia, pois sentiam aquele mesmo bem estar que Pedro sentir no Monte Tabor: Senhor, é bom estarmos aqui (Lc 9,33). No entanto Jesus sabe da necessidade de sua volta a casa do Pai, pois somente assim Lhe será possível o enviou do Espírito Santo.

Se eu não for, não virá até vós o Defensor (Jo 16,7). Sua necessária ida para que venha a nós o Espírito Santo, é compreendida pela Trindade mesma, ou seja, na pessoa Divina de Jesus, esta presente também a humanidade, neste caso, junto dos discípulos a pessoa divina do Pai não esta presente como Jesus. Visto que o Espirito procede do Pai e do Filho é necessário que Jesus esteja junto do Pai para que venha a nós o Espírito Santo.

Este Espírito é o iluminador para que todos possam enxergar a realidade pecado e no que consiste a justiça e o julgamento. Ele não somente impulsionará a difusão do Evangelho mas colocara nas boca do apóstolos palavras esclarecedoras, que verdadeiramente conduziram os povos a graça de Deus.

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