VATICANO, 27 Jun. 2012
Uma carta atribuida ao secretário geral da Fraternidade sacerdotal São Pio X, Christian Thouvenot, informa que este grupo haveria rechaçado a proposta que a Santa Sé lhes ofereceu recentemente para que houvesse uma reconciliação com a Igreja.
A cópia da carta tem data de 25 de junho e foi difundida por uma página da internet que trata deste tema. O texto em francês informa aos líderes da sociedade que o superior geral, Bernard Fellay, considera a oferta do Vaticano “claramente inceitável”.
Depois de anos de negociações, a sociedade – que havia cortado ligações com o Vaticano em 1988 –, estava considerando uma oferta da Santa Sé que a trazia de volta à Igreja como Prelazia Pessoal, um figura eclesiástica que funciona como uma jurisdição sem limites geográficos.
À sociedade foi pedido que se manifestasse seu acordo com certos ensinamentos doutrinais especificados pela Santa Sé, incluindo a plena aceitação do Concílio Vaticano II.
No dia 26 de junho, o Papa nomeou o Mons. Joseph Augustine Di Noia, Arcebispo de Oregon (EUA), como vice-presidente da Pontifícia Comissão “Ecclesia Dei”, responsável de dirigir os diálogos conciliadores com a Fraternidade.
Três de negociações haviam dado um “preâmbulo doutrinal” por parte do Vaticano cujo objetivo é preparar o caminho para superar os desacordos doutrinais entre Roma e a Sociedade.
A carta de Thouvenot destaca que Fellay havia respondido em abril com uma versão diferente do preâmbulo que havia “parecido satisfazer ao Sumo Pontífice”, segundo “várias” fontes.
Segundo a carta, o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Cardeal Levada, apresentou a proposta de Fellay em 13 de junho, mas “modificada” de tal maneira que o líder da Fraternidade “de imediato o informou que não poderia assinar este novo documento”.
Thouvenot sustenta que a Sociedade de São Pio X discutirá este tema em sua próxima reunião geral.
Acrescentou que Richard Williamson – o prelado que causou grande polêmica anos atrás quando negou as atrocidades do Holocausto – não assistirá a reunião “devido a que seu chamado a rebelião e a desobediência se repete continuamente”.
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*Fonte: ACI/EWTN Noticias
**Tradução: Blog VALDERI
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