Sagrado Coração de Jesus: Primeira Sexta-feira do mês de maio

Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus

Primeira Sexta-feira do mês de maio

Pe. Valderi da Silva

Queridos irmãos, membros do Apostolado da Oração.

O Santo Padre Francisco nos coloca como intenção geral para este mês de maio a vida e exercício daqueles que exercem a justiça: PARA QUE AQUELES QUE ADMINISTRAM A JUSTIÇA ATUEM SEMPRE COM INTEGRIDADE E RETA CONSCIÊNCIA (Apostolado da Oração. Intenção do Papa).

Esta dimensão das relações humanas se faz muito importante por estar diretamente ligada à vida do ser humano. Percebemos o quanto a justiça pode ser decisiva para a felicidade ou a tristeza, para a paz ou para a guerra, e é motivado por esta importância que nos unimos ao Santo Padre, para rezarmos por aqueles que exercem com sua especialidade, a defesa e exercício da justiça. No campo internacional vemos oSagrado Coracao de Jesus 02 quanto a justiça é deturpada e mal interpretada, sendo muitas vezes vendida e “traficada” por interesses pessoais ou de alguns grupos, algo que trai a fidelidade e responsabilidade que o exercer a justiça nos compromete.

É difícil não associar o sentido de justiça e o seu exercício a cada indivíduo, cada pessoa. Com o Santo Padre rezamos por aqueles que “administram a justiça”, mas nunca podemos esquecer que a justiça começa em nós, ou seja, para elevarmos a importância da preservação da justiça e do seu exercício precisamos ter a atitude de quem vive na justiça e a exercendo na vida, nas relações com as pessoas e na relação com as coisas criadas por Deus. A justiça é uma categoria que se constrói automaticamente a medida que crescemos na aproximação de Deus, a medida que nos assemelhamos a imagem divina, visto que o Deus todo-poderoso é o regulador da justiça perfeita. Lembremos do personagem bíblico Salomão, por encontrar-se em graça diante de Deus, foi-lhe permitido a realização de um desejo para sua vida. Ao contrário do que o mundo poderia induzir Salomão no pedido a Deus, ou seja, riquezas, vitórias absolutas contra os que se opuserem a ele e uma vida muito além do normal, este servo de Deus pediu simplesmente “sabedoria” (cf. 1Rs 3,5-15). E aqui esta o sulco principal da justiça: a sabedoria para discernir adequadamente e para possuir a coragem da decisão.

Dificilmente podemos nos considerar perfeitamente justos, exercendo uma perfeita justiça. Mas podemos alcançar o grau elevado da justiça reta, que nos remete primeiramente a uma reta consciência. Sem esta retitude de consciência não nos é fácil desenvolver - neste lugar mais íntimo do ser humano que é a consciência - o desenrolar dos fatos e consequências ao mesmo tempo que se considera a responsabilidade com as pessoas e coisas, dando, muitas vezes, mais chance ao erro no julgamento ou no comentário. Muitas vezes ligamos a justiça que o cristão precisa ter somente com o “julgar”, apesar do julgamento fazer parte da justiça não é necessário para que haja justiça. O ato de julgar é a manifestação obrigatória ou gratuita – dependendo da ocasião - da minha sábia consideração sobre algum evento. Mas posso fazer justiça sem precisar julgar, observando a tudo na tentativa de colocá-lo na ótica divina, que sabemos se manifestar muitas vezes de forma misteriosa a nossa inteligência.

Exercer a justiça em nossa vida tão necessário quanto a caridade. De fato, temos em nós muitas virtudes e qualidades a trabalhar para alcançar a santidade, mas tudo podemos ter quando sabemos a quem pedir e a quem dedicarmos nossos esforços.

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