Impressões de uma católica carioca sobre a JMJ

Interessante texto de uma cristã católica, que mora no Rio de Janeiro, sobre suas impressões da Jornada Mundial da Juventude.

Texto extraído de www.fratresinunum.com

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Catarina Maria B. de Almeida

Desde que ouvi falar que a Jornada Mundial da Juventude seria aqui no Rio, veio-me à mente algumas imagens de versões anteriores, onde a dança, o canto, a imodéstia e a exaltação dos sentimentos juvenis se sobrepunham à catequese sólida e ao fomento da fé e cultura católica. Contudo, uma vez que teríamos a nossa própria versão da JMJ, pensei que o melhor a fazer seria vê-la de perto, para ter uma ideia melhor formada sobre um evento tão portentoso. Não participei da JMJ como peregrina ou voluntária, sendo, portanto, meu relato impressões pessoais de uma simples observadora católica. Afinal, de uma forma ou de outra, a JMJ afeta e envolve a vida dos moradores das cidades por onde passa, quer sejam peregrinos ou simples habitantes. Assim, enumero abaixo os tópicos que mais me chamaram a atenção nesta Jornada.

ASPECTOS POSITIVOS EM UM MUNDO CARENTE DE AMOR E TERNURA

Alegria e simplicidade

Creio que para os habitantes do Rio, a primeira impressão da JMJ, independente de religião, é o clima da cidade durante o evento. Por quase uma semana fomos todos envolvidos em uma atmosfera de alegria, leveza e simplicidade juvenil. Se nas semanas anteriores estávamos tensos com os rumos dos protestos de rua, os relatos de vandalismo e saques em várias capitais do país, de repente, os jovens trouxeram ao Rio de Janeiro precisamente o oposto. E não foi só a alegria contagiante dos jovens, mas também certa benevolência e cortesia por parte da população carioca. Nunca durante esses dias tivemos notícias de confusões e tumultos causados pelos peregrinos. Eles tiraram de letra até mesmo os percalços de um sistema de transporte caótico e aceitaram com resignação a transferência de última hora do local da Vigília de Oração e Missa de Envio, suportando o que para nós cariocas adultos teria sido motivo de muitos resmungos e xingamentos.

Ternura

Para utilizarmos uma palavra tão cara ao Papa Francisco, gostaria de ressaltar também que não raras vezes o aspecto afetivo se fez presente durante a JMJ, deixando-nos com sentimentos ambivalentes. Abraços sinceros de jovens locais e internacionais foram partilhados, bem como a solicitude dos voluntários, que incansável e gentilmente prestaram todas as informações e ajuda possível, o que nos leva a refletir o quão necessitados somos de atenção e carinho. Ainda que essas trocas afetivas tenham ocorrido com prazo de validade reduzido, não podemos negar que essa “onda de ternura” nos faz bem, especialmente se temos problemas na família, no trabalho ou se vivemos em ambientes religiosos inóspitos (e quem for fiel ligado à Tradição entenderá muito bem o que estou dizendo). Pessoalmente, apercebi-me olhando para muitos jovens com certo sentimento maternal – mocinhas e rapazes que poderiam bem ser meus filhos ou sobrinhos.

Socialização e interação com outras culturas

Esse foi um aspecto interessantíssimo que observei durante a JMJ – o interesse geral por saber de onde o outro procedia, o que se fazia em sua cidade ou país, aspectos culturais específicos e etc. Alguns jovens inclusive utilizavam caderninhos para anotar dados dos companheiros de jornada recém conhecidos, possivelmente, para fazer algum contato posterior pela Internet. Como em todas as JMJs, muitas novas amizades serão consolidadas após essa Jornada e até mesmo namoros e casamentos dela resultarão, o que penso ter mais a ver com as estatísticas naturais do que qualquer outra coisa. Afinal, trata-se de milhares de jovens em pleno frescor de beleza e exuberância da juventude.

ASPECTOS ALTAMENTE QUESTIONÁVEIS QUE COLOCAM O SENSUS CATHOLICUS EM ESTADO DE ALERTA

Euforia

Igualmente aos aspectos positivos descritos acima, a JMJ, indubitavelmente, teve seus pontos fracos, e não foram poucos. O primeiro, em minha opinião, foi ter sido transformada em dogma. Ai de quem, se dizendo católico, diga algo contra a JMJ, sua organização, os eventos oferecidos aos jovens, os artistas contratados (ainda que sejam defensores públicos de agendas anticatólicas) ou até mesmo palavras informais do Santo Padre. “Ah! Isso não é coisa de católico! A JMJ está atraindo os jovens e mostrando o rosto vivo da Igreja!” “Curta a vida, curta o Papa!” é o lema, o que pode ser traduzido por “Não encha a nossa paciência falando mal da Jornada!”

O clima de euforia foi sentido já na chamada pré-jornada, em que não se falava de outra coisa nessa arquidiocese a não ser a JMJ. Por um lado, até entendo, pois era necessário mobilizar, angariar recursos, conquistar a mídia e as pessoas para o voluntariado e hospedagem, e isso se faz através de uma intensa máquina de marketing e propaganda. Por outro, causou-me estranheza que esse enfoque exclusivista tenha deixado de lado o combate a temas urgentes, como a defesa da vida dos nascituros e o matrimônio entre  um homem e uma mulher, que foram para debaixo do tapete justamente no momento em que projetos de lei altamente nocivos à vida e à família avançavam e eram votados sob o silêncio sepulcral dos bispos do Brasil. Pouquíssimos foram os prelados que se manifestaram de forma ativa e clara sobre esses tópicos. Nem mesmo o Santo Padre foi incisivo a esse respeito. Na iminência da sanção ou repúdio presidencial ao projeto abortista PLC 03/2013, o máximo que ouvimos dele foi um apelo de proteção “à vida, que é dom de Deus, um valor que deve ser sempre tutelado e promovido”, o que pode ser entendido de maneira ampla, especialmente, quando anteriormente ele fizera referência ao cuidado com os idosos e pobres. Será que um engajamento maior por parte da hierarquia com respeito a esses temas atrairia a antipatia da mídia e dos jovens e atrapalharia os interesses da JMJ? – indago-me.

Tradicional peregrinação para a Vigília de Oração com o Papa Francisco, no dia 27 de julho, na praia de Copacabana. Milhões de fiéis de diversas nacionalidades fazem o percurso de 9km da Central do Brasil até Copacabana. No meio do caminho teriam que parar no Aterro do Flamengo e enfrentar longas filas para pegar seus kits refeição (caixas com alimentos industrializados, que serviriam de almoço e jantar). Segundo uma voluntária, esse é o menor percurso de uma JMJ, cuja distância costuma ser de 13km

Tradicional peregrinação para a Vigília de Oração com o Papa Francisco, no dia 27 de julho, na praia de Copacabana. Milhões de fiéis de diversas nacionalidades fazem o percurso de 9km da Central do Brasil até Copacabana. No meio do caminho teriam que parar no Aterro do Flamengo e enfrentar longas filas para pegar seus kits refeição (caixas com alimentos industrializados, que serviriam de almoço e jantar). Segundo uma voluntária, esse é o menor percurso de uma JMJ, cuja distância costuma ser de 13km.

Histeria coletiva

Creio que na História da Igreja nunca tivemos um caso de tamanha comoção popular. Papa Francisco, cuja presença é realmente impactante, deixou a muitos não somente eufóricos, mas até histéricos. Posso estar equivocada, mas não consigo lembrar de outro papa que tenha sido ovacionado com tanta unanimidade, especialmente, pela mídia secular, espíritas, evangélicos e pessoas de outras denominações religiosas. Na chegada ou saída dos eventos de que participava, uma multidão incomensurável de católicos e não católicos invadia as ruas e avenidas para saudar-lhe com gritos, palmas e fotos. Os comentários, inusitados para um Sumo Pontífice, eram os mesmos: “o papa é fofo”, “o papa é pop”, “o papa sabe evangelizar, não importa a religião”. Em pouco tempo uma foto do fotógrafo Luca Zennaro da Agência EFE, em que o Papa Francisco aparece à frente de um microfone com uma lua estrategicamente posicionada atrás de sua cabeça como uma auréola tornou-se viral na Internet.

O Papa João Paulo II certamente atraiu o carinho de milhões de fiéis por seu carisma e simpatia, mas era igualmente bastante criticado por sua defesa intransigente da vida dos nascituros e do matrimônio cristão, atraindo, assim, a ira de setores esquerdistas e liberais. O que houve então para essa ausência inesperada de críticas por parte dos tradicionais inimigos da Igreja? Até mesmo o Fantástico, famoso programa da Rede Globo, que sempre se destacou por alardear escândalos na Igreja, apresentou uma entrevista com o Santo Padre a um jornalista “bonzinho” e comportado, que lhe fez perguntas customizadas, evitando as famosas indagações sobre a posição da Igreja em relação ao aborto e ao casamento gay. Que pasa? Em minha humilde opinião, penso que esse fenômeno tem a ver com o caráter humanista e não confrontador de suas declarações. Aspectos como a ternura, a busca de valores éticos, o socorro aos pobres, o fim da corrupção, inclusão, estilo de vida simples e pobreza dos sacerdotes, especialmente após o famoso escândalo do Banco do Vaticano, são sempre bem-vindos para pessoas de todas as religiões e, em geral, não molestam a mídia.

Papamóvel aberto, marca registrada do Papa Francisco, é deixado às portas do Teatro Municipal após encontro com intelectuais na manhã do dia 27. Dali o Papa seguiria para o Sumaré em carro de passeio, a fim de almoçar e descansar até a vigília de oração. A ostensiva força policial foi incapaz de conter um minúsculo grupo de criaturas ensandecidas autodenominadas “Vadias”, que perpetraram atos de blasfêmia, ultraje e vilipêndio a símbolos religiosos, e atentado violento ao pudor na praia de Copacabana sob o olhar perplexo e passivo dos fiéis.

Papamóvel aberto, marca registrada do Papa Francisco, é deixado às portas do Teatro Municipal após encontro com intelectuais na manhã do dia 27. Dali o Papa seguiria para o Sumaré em carro de passeio, a fim de almoçar e descansar até a vigília de oração. A ostensiva força policial foi incapaz de conter um minúsculo grupo de criaturas ensandecidas autodenominadas “Vadias”, que perpetraram atos de blasfêmia, ultraje e vilipêndio a símbolos religiosos, e atentado violento ao pudor na praia de Copacabana sob o olhar perplexo e passivo dos fiéis.

Omissão sintomática da crise na Igreja

Para mim, ficou claríssimo que doravante será cada vez mais difícil falarmos em crise na Igreja. Se com Bento XVI a tendência era um foco nos problemas ad intra, com Francisco, salvo questões menores de ordem burocrática (reforma da cúria, IOR, etc), a ênfase está na missão, isto é, uma abordagem ad extra do papel da Igreja. Certamente, alguém que ouse tocar nesse tabu será aconselhado a procurar um psicólogo para tratar de sua “síndrome de profeta da desgraça”.

A todo momento ouvimos até mesmo de católicos que se dizem alinhados com a Tradição que os números falam por si e que dois a três milhões de pessoas encheram as areias de Copacabana. \o/

Alguns ainda alardeiam que a JMJ foi o maior evento da Igreja Católica nos últimos anos. Se, por acaso, questionamos o conteúdo religioso da JMJ, logo nos respondem que os jovens tiveram catequese intensa por três dias, que participaram de orações nos atos centrais, nas santas missas e etc. etc.

Ainda que essa cifra inclua pessoas sem religião, pessoas de outras religiões ou católicos não praticantes que apenas simpatizam com a pessoa do Papa Francisco, isso não importa. O que importa é que três milhões foram aos atos centrais ver o Papa!

Não descarto a utilidade dessa participação fenomenal como ferramenta de promoção do catolicismo aos olhos pagãos, mas é importante avaliar se após a JMJ esses mesmos três milhões de fiéis serão fortes o bastante para forjar mudanças em seus países e combater o laicismo avassalador. A Igreja provou que tem poder de fogo. Só Ela é capaz de organizar tamanho evento e envolver um tão grande número de pessoas.

Quererá Ela arregimentá-las para eventos light e inconsequentes ou para efetivamente formar um exército de combatentes e promover uma re-catolização do Brasil Só o tempo dirá.

Ainda que saibamos da ideologia reinante na maior parte de nossas dioceses, suas práticas litúrgicas e doutrinais, bem como da sistemática omissão de temas cruciais da doutrina e da moral cristã, isso não importa. O que importa é que os peregrinos tiveram catequese durante três dias! A Igreja é viva! Os jovens estão sendo atraídos pela Igreja! “Não sejam exagerados, vejam os frutos”, nos responderão com suas trombas devidamente armadas.

Então, o que dizer da JMJ 2013: evento jovem ou evento católico?

Em vista de tudo o que temos presenciado na Igreja nos últimos anos e, mais especificamente durante a Jornada, creio que, embora Deus seja verdadeiramente onipotente e derrame suas graças onde Ele bem quiser, não deixando sem resposta  orações sinceras e corações contritos e humilhados, e considerando ainda os benefícios auferidos em nível particular durante a Jornada, como, por exemplo, confissões, missas (até mesmo no rito tradicional, como destacamos aqui e aqui), testemunhos de vida edificantes e etc, a  JMJ representa, em uma análise ampla e geral, como um todo, um afastamento flagrante da Tradição da Igreja, no que tange à doutrina da Fé e Moral ali explicitadas, não tanto pelo que foi dito, mas pelo que foi omitido. Não é necessário se delongar sobre práticas litúrgicas bizarras, com abusos litúrgicos graves, inclusive nas cerimônias principais, bem como em comportamentos inadequados por parte de fiéis desorientados – ovelhas literalmente sem pastor.

Sagrada Comunhão administrada em copos plásticos – qual desculpa inventarão os que vivem a por panos quentes em tudo que é feito pela hierarquia da Igreja? Créditos das imagens ao leitor Rodrigo Amarante.

Ensinamentos sobre os Novíssimos (aliás, magistralmente tratados pelos jesuítas clássicos, em seus famosos Exercícios Espirituais de Santo Inácio), a importância da castidade, o terrível flagelo do aborto, o pecado das uniões civis de pessoas do mesmo sexo ou até mesmo o ‘casamento gay’ precisam necessariamente de ser ministrados pela hierarquia. Em entrevista a diversos jornalistas no voo que o levou de volta a Roma, ao ser indagado porque ele não falou do aborto e da posição do Vaticano em relação ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Santo Padre respondeu simplesmente o seguinte: “A igreja já se expressou perfeitamente sobre isso. Eu não queria voltar sobre isso. Não era necessário voltar sobre isso, como também não era necessário falar sobre outros assuntos. Eu também não falei sobre o roubo, sobre a mentira. Para isso, a igreja tem uma doutrina clara. Queria falar de coisas positivas, que abrem caminho aos jovens. Além disso, os jovens sabem perfeitamente qual a posição da igreja.”

Como assim, Santo Padre?

Poderíamos, com esse argumento, eliminar todas as homilias, bem como todas as catequeses da própria JMJ, pois sobre todos os assuntos abordados a Igreja já se pronunciou de maneira clara. Com todo respeito, amor e submissão ao Sumo Pontífice, ousaríamos ainda questionar: se o propósito era “falar de coisas positivas, que abrem caminho aos jovens”, porque a condenação incisiva – e justíssima — ao tráfico e a descriminalização de drogas? Por que a exclusividade a esse crime? Abordá-lo não é, absolutamente, falar de coisas positivas, ainda mais no Rio, que tanto sofre com isso. Seria talvez porque há certa unanimidade sobre o assunto, que não é tão polêmico e não se choca com interesses estatais como, por exemplo, o aborto?…

Podemos até admitir que a esmagadora maioria dos peregrinos da JMJ sabe ou já ouviu falar que a Igreja é contra o aborto, contra a prática da sodomia, as uniões civis de pessoas do mesmo sexo e etc., mas será que eles realmente sabem que esses atos ofendem a Deus e põem suas almas em risco? Por que de uma hora para outra, a palavra “pecado” tem de ser banida do diálogo com os jovens? Será que eles sabem que além de serem contrários a essas coisas em nível pessoal, são chamados a combatê-las na esfera pública?

Será que não estamos abandonando o conceito de Igreja Militante para aderirmos ao de Igreja Sorridente?

Em seu discurso ao Conselho Episcopal Latino-Americano, no Rio de Janeiro, o Santo Padre reclama da “clericalização dos leigos” e que essa é uma posição cômoda para muitos padres. Nesse ponto ele está certíssimo. Por outro lado, o que os leigos deveriam fazer em situações de tão grande necessidade com a atual, em que as mais altas esferas hierárquicas se esquivam dos temas polêmicos? Para quem sobra o “trabalho sujo”? Não fora o incansável esforço de leigos pró-vidas, que se esforçaram para que os peregrinos tivessem kits pró-vida em suas mochilas (um feto em PVC representando um bebê de 12 semanas e um folder explicativo em três idiomas), os jovens sairiam da jornada do mesmo jeito que entraram com respeito ao maior flagelo da humanidade atualmente.

A parte as questões morais, transbordou na JMJ o famigerado “Espírito do Concílio” impregnado pelo falso ecumenismo denunciado na Encíclica Mortalium Animus. Muitos foram os indícios nesse sentido, que culminaram com a resposta do Santo Padre ao repórter Gerson Camarotti na supracitada entrevista exclusiva ao Fantástico. Nessa entrevista, ele ressalta a importância dos valores éticos e da defesa da realidade humana. Acabar com a fome e dar educação aos pobres – sem dúvida, obras de misericórdia muito meritórias – são valores que devem sobrepujar as diferenças religiosas. Novamente, ficamos sem uma clareza sobre a necessidade de aderir à Fé Católica para a salvação de nossas almas e quais os limites para a cooperação entre católicos e pessoas de outras religiões sem que se passe a impressão de indiferentismo.

Rio de Janeiro: Missa na Praia de Copacabana. Imagem de Vinícius Farias.

Rio de Janeiro: Missa na Praia de Copacabana. Imagem de Vinícius Farias.

Em suma, o Santo Padre nos ensinou valores importantíssimos. Devemos acolher respeitosamente tudo o que ele nos pede de bom e verdadeiro. Todavia, não podemos ignorar que algumas omissões ao longo da JMJ poderão ter consequências gravíssimas para a vida dos católicos e para os esforços de evangelização. Ele nos pede oração. E, se essa já é nossa obrigação filial, agora mais do que nunca devemos rezar pelo Vigário de Cristo na Terra.

Rezemos pela Igreja, pelo Santo Padre e por cada um de nós, para que o Bom Deus nos ajude na busca de santidade. E que Ele nos dê a sabedoria para vivermos e transmitirmos a fé católica com clareza e na sua integridade, sem medo de ir contra a corrente, nesses tempos de turbulência.

Auxilium Christianorum, ora pro nobis!

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