Infidelidade: Chaga em nosso tempo!

Faz quase dois anos que escrevi sobre as “mulheres “evoluídas e infiéis”. Este pequeno artigo teve certa repercusão, muitos xingamentos (risos), muitos agradecimentos, mas houve também aqueles que disseram, “esta bem pior do que escreveste”.

Realmente! Sem menosprezar os xingamentos recebidos (risos e risos), minimizei muito esta temática abordada. Mas hoje todos percebem – ou todas! – que a situação é realmente calamitosa, pois falar de fidelidade parece um tema que te transforma em um marciano minúsculo e nojento aos olhos de muitos homens e mulheres.

É bem verdade que esta parcela da humanidade que assume a “infidelidade” como status no relacionamento não é exclusiva de homens ou somente de mulheres. Ambos sentem-se fragilizados diante do mundo cada vez mais apelativo, que esta transformando a virtude numa carroagem do século XIX, ou seja, coisa ultrapassada! No artigo mencionado, tinha em mente precisamente esta idéia, a de que muitas mulheres tratam a infidelidade como algo típico de “mulher evoluída”, mulher moderna que sabe o que faz e assume todas as responsabilidades. Novamente pedirei perdão às mulheres, mas foi justamente esta idéia que fez muitos casamentos se transformarem em trágicas peças de teatro, muitos chegando a resultados letais!

Aqueles que me disseram “esta bem pior” não mentiam nem exageravam. Realmente a “cultura” da infidelidade está crescendo cada vez mais, com grande apoio do sistema governamental e da mídia de nosso país. Iniciativas como ensinar os adolescentes a se masturbarem ou ter relações sexuais com o pretexto de evitarem doenças é um grande impulso e permissividade para a “cultura” da infidelidade, sem mencionar que promove discaradamente a promiscuidade. O digam os farmacêuticos certamente atestam o crescimento na venda de anticoncepcionais e preservativos para jovens e adolecentes (estou tentando evitar chamá-los de crianças, apesar de não achar errado fazê-lo).

“Evolução” e infidelidade erradamente estão sendo associados, pois evoluir não traz consigo este comportamento humano execrável. Na verdade, a verdadeira evolução elimina qualquer chance de erros como a infidelidade. Mas talvez seja precisamente isto que aconteça: a noção de que a infidelidade é um erro! Pois bem, se trata de formar as consciências sobre a moralidade dos atos, pois existe a objetividade no ato bom e no ato ruim, pois todos vão trazer algum resultado. Portanto, é necessário saber que atitude devo assumir pretendendo o resultado desejado. Junto a isso, é preciso saber utilizar e buscar os meios certos e lícitos para chegar ao resultado querido. Assim, a mulher que deseja uma realização no casamento, precisa necessariamente, saber vivê-lo nas virtudes que licitamente a levaram ao objetivo desejado.

Neste artigo “Mulheres evoluídas e (in)fieis”, mencionei o exemplo de um episódio de novela em que uma mulher casada a cinco anos e se dizendo feliz pois amada pelo marido, acaba buscando uma aventura sexual fora do casamento. Pois bem, esta senhora não soube viver as virtudes que a deixariam forte o suficiente para não ceder a tentação de cair nos braços – e se enroalar nos lençóis! – de outro homem. Não acredito que tenha diminuído o amor dela pelo marido, mas certamente falhou no objetivo de amá-lo sem reserva, com exclusividade, com respeito!

Termino revelando o que me fez escrever novamente sobre isso, o exemplo de uma santa, Santa Catarina da Suécia, que têm sua memória justamente no dia de hoje. Ela ficou viúva muito jovem, com 20 anos, mas neste curto tempo de matrimônio viveu em plenitude as virtudes neste sacramento, levando-a depois da viuvez a dedicar-se exclusivamente para Deus.

Que Santa Catarina da Suécia interceda pelos homens e mulheres a fim de conscientemente perseverarem na virtude fidelidade!

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