Papa a favor da violência infantil?!

Na sua última catequese pública, dia 4 de fevereiro, o Santo Padre Francisco falou sobre a importância da família, especialmente da figura do “pai”, a figura paterna tão desmerecida pela sociedade laica deste mundo hodierno. Apesar de minhas pessoais ressalvas ao Papa Francisco devo admitir que tocou num assunto urgentemente importante, que faz muitos nos governos e também na mídia – que sempre se considera poderosa por formar opinião – se controcerem e com a língua coçando para lançar despropérios em direção da Igreja Católica.

No decorrer de sua catequese o Santo Padre disse:

Um bom pai sabe esperar e sabe perdoar, do fundo do coração. Certo, sabe também corrigir com firmeza: não é um pai frágil, complacente, sentimental. O pai que sabe corrigir sem degradar é o mesmo que sabe proteger sem se economizar. Uma vez ouvi em uma reunião de matrimônio um pai dizer: “Algumas vezes preciso bater um pouco nos filhos… mas nunca no rosto para não degradá-los”. Que bonito! Tem sentido de dignidade. Deve punir, faz isso de modo justo, e segue adiante.

Pois bem, este parágrafo causou verdadeiras náuseas nos que são doutrinados por esta sociedade permissivista, igênua ou malígna demais. Logo estas palavras do Santo Padre foram imediatamente interpretas como “insanas”, “intoleráveis”, “ultrapassadas”, ligando o Papa a uma cumplicidade e legalidade de quem espanca violentamente seus filhos. Ora, não foi isso que o Santo Padre falou.323265-Como-aplicar-castigo-numa-criança

Hoje pela manhã ouvi uma correspondente da Rede Globo na Inglaterra dar a manchete da catequese do Papa, acentuando seu desacordo com este parágrafo e para completar encerrou sua participação com a declaração “isto esta ultrapassado”. Não sei se ela esta a tanto na Inglaterra que não consegue mais entender o bom português ou não leu direiro a catequese do Papa. Mas jornalistas como ela são apenas reflexo de um poder midiático que se considera responsável por julgar, por esclarecer, por lançar a verdadeira “sabedoria” aos telespectadores!

De modo algum a Igreja e o Santo Padre são a favor da violência, do espancamento dos filhos até gotejar sangue, ou surgirem manchas roxas nos pequeninos. Mas é sim contra a permissividade, contra a ingênua fraqueza dos pais que não são capazes de assumir a sua responsabilidade de evitar que sua prole se deixe guiar pelos vícios e males de uma sociedade doente. Se meu pai não me educasse a “rua” me educaria, e com certeza seria mais um na grandiosa população criminosa deste país.

Ser dócil, amoroso e gentil com os filhos, NÃO ELIMINA A POSSIBILIDADE TER QUE CORRIGÍ-LOS COM ALGUMAS PALMADAS, querer proibir os pais a fazerem isso é interferir no seu direito e colocar o Estado como responsável pela educação dos filhos, numa visão futurística e bizarra, onde não há mais necessidade de pai e mãe, apenas para gerarem os filhos, nada mais.

Isto já é o fim da famíla!

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