"O Mágico de Oz" e a simplicidade fantástica

Pode parecer mentira, mas somente agora consegui ler este clássico dos clássicos da literatura universal, muito por culpa minha, devo admitir. Mas que alegria poder resenhar este livrinho tão cativante pela sua simplicidade fantástica, algo que é meio difícil encontrar na maioria dos escritores.
Falo livrinho porque realmente se trata de poucos capítulos (24) sendo que cada um fez-se em poucos parágrafos, o que torna também uma leitura bastante corrente. Sempre tive esta teoria, capítulos pequenos nos fazem querem ler imediatamente o próximo para não perder o "fio da meada". Resultando numa obra leve e pequena, mas com um estória cativante, é o que traz este livro do escritor norte-americano L. Frank Baum, que leva consigo a fama de publicar o primeiro grande romance da literatura de fantasia americana.
Sumamente, conta-se narra-se a história da pequena Dorothy, que vivia no Kansas com seus tios - Ema e Henrique - numa fazenda da família. Era órfã por isso vivia com os tios e seu pequeno cachorro Totó. Numa desventura acaba sendo arremessada ao céus junto com a velha casa por força de um ciclone, que a deixa na terra do Mágico de Oz. Logo conhece algumas criaturas desta terra que lhe orientam buscar a ajuda do Mágico para voltar ao Kansas.
Primeiramente conhece seu futuro amigo o Espantalho e salva-o da estaca. Este deseja ter um cérebro e decidi seguir com Dorothy no desejo de alcançar do Mágico este desejo. Depois os três - Dorothy, Totó e o Espantalho - encontram o Homem de Lata, que fora um homem de verdade, um lenhador. Este desejava obter um coração para ter sentimentos, e decidi ir até o Mágico para quem sabe obter o desejo. Seguindo encontram o Leão Medroso. Animal frustrado por sua covardia e desejoso de mais coragem para enfim ser o Rei dos Animais. Todos vão até a Cidade das Esmeraldas pelo caminho de tijolos amarelos, em busca do Mágico de Oz.
Entre encontros felizes e outros nem tanto assim, chegam a cidade e conversam com o Mágico e acabam descobrindo algo inesperado, ele, na verdade, é um impostor. Na verdade viera muitos anos antes por acidente num balão que os ventos trouxeram até Oz. Depois de passada a decepção inicial, pois era findada a esperança de obter o cérebro, o coração, a coragem e a volta para o Kansas, o impostor resolve fazer alguns truques para satisfazer os convidados. Dá o espantalho um falso cérebro, ao Homem de Lata um falso coração e ao Leão um placebo jurando ser a coragem pedida. A Dorothy propõe a construção de um balão para voarem os dois para fora de Oz e voltarem para suas casas. Mas o Mágico, por acidente, acaba indo sozinho. Dorothy busca ajuda com uma bruxa boa que governa a terra do norte, e ela lhe mostra que sempre esteve com a passagem para volta a sua casa nos seus pés: os sapatos de prata que usava depois que matou - por acidente - uma bruxa má. Os sapatinhos eram mágicos e por isso a levaram e ao seu cãozinho num passe de mágica para seus tios, Ema e Henrique.
Uma fantástica estória que comove pela simplicidade, o que leva alguns a avaliarem negativamente justamente por isso. Mas acredito que em nosso tempo falta precisamente isso, uma simplicidade clara que não encha páginas simplesmente para formatar um pomposo livro, e que muitas vezes poderia ser simplificado numa simples estória de ninar.
O tom de "O Mágico de Oz" nos faz lembrar a infância, e por isso que esta obra, já centenária, embalará a imaginação de muitas crianças e adultos, por muitos e muitos anos.
(BAUM, L. Frank. O Mágico de Oz. Editora Ática: São Paulo, 2001³. 143 páginas)
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