Mais troncos que uma pilha esta empilhando Monsenhor Munilla, por sua homília “politicamente herética” ao pensamento único laicista e marxista dominante nos povos da Europa. A valente e bela homília que poucos de seus críticos nem leram, nem ouviram, porque estão cheios dessa dominação de crer que suas ideias serão eternas, como todas as ideologias acreditam embora estejam vivos seus mentores.
Tem razão o bispo Munilla em destacar a perversão da
linguagem e origem marxistóide da ideologia de gênero, um dos dogmas centrais
do laicismo reinante durante os últimos anos na Europa. Por isso lhes doeu que
o dedo episcopal tocou a chaga purulenta desse cheiro de podre que sai da
mesma.
Na trilha do pensamento único que desejam obrigar-nos,
quando alguém sai do grupo encabulado, como fez Monsenhor Munilla, sempre
lançam os cães de guarda da ortodoxia materialista ladrando e condenando a
liberdade de pensamento e de pregação de um bispo dentro de um templo católico.
Quando isso acontece sempre me pergunto:
Por que estamos nesta ditadura do pensamento relativista e
marxista, onde um pastor da Igreja não tem liberdade para advertir da realidade
atual da família atacada por terra, mar e ar?
E sigo me interrogando:
Quantos bispos, como Munilla, necessitaríamos na Igreja para
começar a demolir o teatro de papelão da ideologia de gênero?
E, detendo-se, segue refletindo:
Não é necessário superar o “bonismo” de alguns pastores
atuais, mais movidos a não perder seu assento, que de abrir os olhos dos fieis
confiados a sua ação pastoral?
Deixo aqui este questionário, nunca inquisitorial, mas
fraternal para despertar as consciências que estão adormecidas durante longos
anos, anos aproveitados sabiamente pelo laicismo para comer o alimento dos
católicos de forma descarada e ditatorial.
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