Comentário do XXVII Domingo do Tempo Comum - Ano B

Gn 2,18-24 Hb 2,9-11 Mc 10,2-12
Queridos amigos!

Parece-nos claro o grande tema desta liturgia do XXVII domingo do tempo comum, que neste final de semana ouvimos. A natureza humana e divina da FAMÍLIA é a grande proclamação da Sagrada Escritura, começando pelo Antigo Testamento com Adão, recordado no livro do Gênesis com o relato da criação da mulher e a declaração divina de que "ninguém separe o que Deus uniu".

No Sacramento do Matrimônio ouvimos falar sobre a indissolubilidade do matrimônio, e parte desta verdade revelada pela Bíblia esta propriedade do casamento sacramental. Deus criou o homem e a mulher para unirem-se, amarem-se e colaborar com a obra da criação especialmente pela geração e criação de filhos. No casal onde o verdadeiro amor de Deus é entendido, fica óbvio esta verdade e se ordena mais adequadamente a finalidade da família formada.
Todos desecendemos da mesma origem, somos "irmãos" por natureza e por vocação, por isso todos são convocados a obedecerem a mesma finalidade natural e divina. Isto quer dizer muito nos dias de hoje, nesta sociedade onde tenta-se a todo custo minimizar a obrigatoriedade de obedecer a Deus e a própria natureza humana para ser ditador (e deus) de si mesmo e da natureza que é compartilhada por todos.
Deste modo, não se edifica a natureza humana e muito menos se colabora com Deus, pelo contrário manifesta-se cada vez mais a desobediência a Vontade Divina, menosprezando a necessidade de obedecermos ao Criador. Um sociedade libertina que deseja ensinar a todos a serem libertinos. Como filhos de Deus, batizados e sabedores da missão assumida de viver a Vontade de Deus em nossas vidas, devemos falar com as palavras de Deus, defender a Verdade Revelada na Sagrada Escritura e dizer BASTA DE IMORALIDADES, basta de falso respeito humano, que é utilizado de desculpa para desobrigar as pessoas a ser morais e que tenta destronar as virtudes. Os valores são expressões de uma vida vivida segundo a Palavra de Deus, valores são fundamentos de uma família ordenada, reta no pensar e no agir.
Hoje ainda se fala muito dos casais em uma segunda união. Estes merecem atenção enquanto cristãos que desejam buscar uma convivência com Deus em suas vidas. Mas de maneira alguma se deve esconder deles estas palavras do Evangelho: "Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira" e estará em pecado mortal. Segue Jesus, "e se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério" (cf. Mc 10, 11-12), e também estará em pecado mortal, e por este motivo (o pecado mortal em que se encontram...) não podem receber a Eucaristia na Santa Missa e nem receber a absolvição sacramental, pois para tais teriam que se arrepender desta segunda união e voltar ao primeiro casamento ou ficar solteiro/a.
Isso não é falta de caridade... isso é falar a verdade! Quem fica alardeando por aí que é crueldade da Igreja proibir a comunhão e a confissão aos recasados são ignorantes da Sagrada Escritura e principalmente do Magistério da Igreja.
A Igreja sempre luta pela família, pelos casais, casados sacramentalmente e também os em segunda união, pois são filhos da Igreja e ela  não os abandona como alguns pensam. Mas nunca a Igreja esconderá a verdade de seus filhos, pois no dia que fizer isso, falhará na missão e deixará de ser a Igreja de Cristo para ser a "igreja dos homens".
Que a Sagrada Família guie e ilumine todas as nossas famílias!

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