Deixou o que deixou!


 Morreu nesta sexta-feira (19) aos 84 anos, segundo informações da imprensa italiana. De acordo com o jornal La Repubblica, a morte foi registrada às 22h30 (horário local), em sua casa, mas a causa ainda não foi divulgada. (http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/19/umberto-eco-autor-de-o-nome-da-rosa-morre-aos-84-anos.htm?cmpid=fb-uolnot).
Umberto Eco ficou mundialmente conhecido pelo romance O nome da Rosa, obra que "gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano Willian de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que então desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romantescamente a Aristóteles. A aventura de William de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca" (https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Nome_da_Rosa).
Eco sempre foi de pronunciamentos polêmicos, e neste sentido assemelha-se a José Saramago, outro escritor famoso por romances repletos de cutucas na Igreja Católica e sua doutrina.
O universo literário, enquanto conjunto de obras tecnicamente satisfatórias para o desenvolvimento e amplitude do saber, agradece a Umberto Eco sua dedicação, mas com certeza não posso louvar sua obra enquanto formadora ou mal formadora de assuntos que fugiam ao alcance do escritor em questão.
Deus, em Sua infinita misericórdia, receba Umberto Eco na paz eterna.

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