Islâmismo: raça ou religião?

Desde muito tempo paira esta confusão no conhecimento geral das pessoas que vez por outra, escutam falar em "islamismo", "Islã", "mulçumanos", etc.

Para começar, o que se escuta nos noticiários televisivos sobre o Estado Islâmico (EI) não deve logo se remeter aos mulçumanos como um todo, visto serem estes do EI uma parcela - chamada de radical e terrorista - dos mulçumanos.
O Islamismo é uma religião. Islâmico, portanto é o adjetivo. Os praticantes dessa religião são chamados muçulmanos. (Qual a diferença entre Islâmicos, Mulçumanos e Árabes? Yahoo! Respostas)
Então, seria o islamismo uma religião?
Partindo do conceito de que, para se configurar "religião" uma determinada manifestação coletiva, precisa reunir certas características comuns de gestos, fala e regras, o islamismo é sim uma religião, pois visa uma realidade sobrenatural, algo claro no Alcorão, livro sagrado dos islâmicos.
Mas e raça? Parece-nos claro que para ser chamada de raça, determinado grupo de pessoas precisa reunir características que vão além de UMA determinada religião. De modo que ser islâmico não determina a raça para o qual pertença. Mais claro ainda: o islamismo não é raça, mas tão somente religião.
Árabe é raça, muçulmano é religião. Cultura é cultura, religião é religião. Um pouco de cultura geral.  (Blog Jardim de Pedra, 19/09/2012)
Sendo assim, fica mais claro algumas atitudes que Estados independentes podem tomar acerca de certos radicalismos desta religião mulçumana, pois não esta ofendendo uma raça, ou seja, quando um Estado decidi, visando o bem comum, restringir certos exageros de determinada religião ele não esta sendo racista, pois se o faz, considera a igualdade perante a lei com outras religiões existentes no mesmo Estado.
Na Europa vemos muitas minorias de mulçumanos exigindo privilégios do Estado, na tentativa de forçar o Estado a os considerar mais superior/importante que as demais religiões ali existentes. Neste caso o Estado precisa expor esta diferença entre raça e religião para afirmar a legitimidade de sua autoridade diante de todas as religiões no plano civil.
Aqui não entro no assunto a respeito das motivações radicais de grupos oriundos desta religião. No entanto, parece-me claro que, os islâmicos não devem exigir privilégios do Estado com a argumentação de serem "a religião salvadora", pois o mesmo argumento se encontra noutras religiões.

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