Sínodo Pan-Amazônico: Laudato Si

“Proponho que nos detenhamos agora a refletir sobre os diferentes elementos de uma ecologia integral... ambiental, econômica e social” (LS, 137-138)
No documento Laudato Si, de 2015, o Papa Francisco já preparava terreno para quase tudo o que hoje encontramos no Instrumentum Laboris do sínodo Pan-Amazônico. Este pequeno trecho destacado no início deste artigo, que fora retirado do documento do Papa, dá apenas uma amostra da eco-teologia que o Santo Padre endossa e fundamenta nas reflexões dos prelados sinodais. 

É perceptível a tendência do Papa e dos bispos em caminhar pela "estrada ideológica" de um globalismo ecológico que quase em nada tem de a ver com a preservação ambiental como um todo em benefício da existência humana. Parece óbvio demais que a natureza não deve ser tratada como indestrutível ou infinita, mas também não é o caso de inverter a prerrogativa de valor na relação ser humano VS. floresta!

Que o Papa toque em temas sociais diversos que interferem na vida espirital do cristão é justo e necessário. No entanto, o Papa Francisco parece dar conselhos mais a políticos do que a cristãos, parece mais dirigir bolsas (econômicas) do que almas para o céu, e isto não é nada bom e agradável de se ver.

Não é uma acusação ao Papa, nem uma mera crítica desgostosa, mas uma percepção do cenário atual, visto que na Igreja Católica nem o cristianismo em a teologia em geral vão bem. De fato, quando foi a última vez que no meio católico um teólogo despontou como autoridade "doutoral" reconhecida entre os católicos? Ou quando foi a última vez que um santo extrapolou a mera linha da santidade recolhida que timidamente aparece após anos de sua morte?

O Sínodo Pan-Amazônico já é uma afronta a Igreja de Cristo antes mesmo de acontecer, pois antecipa compreensões que muitos clérigos "cabeças fracas" irão multiplicar em suas comunidades locais, fazendo multiplicar ainda mais um cristianismo alinhado com uma ideologia globalista que faz tempo que usa e abusa da Igreja Católica e seus meios para fins nada virtuosos.

No documento Laudato Si o Papa Francisco expõe uma preocupação que até certa medida é legítima para com o meio ambiente, especialmente ressaltando a dimensão integral do ser humano consigo mesmo e com o seu entorno. Mas o problema esta no enfoque "divinizado" deste assunto que é justamente o que ONGs e grupos financeiros internacionais sempre colocam em seus projetos.

Como disse, não é uma acusação ao Papa nem uma mera crítica desgostosa, mas uma percepção da realidade, que traz a tona o tipo de formação intelectual e os interesses mundanos de quem pretende usar a Igreja, como de fato já estão usando através de algumas pessoas.

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