Sínodo Pan-Amazônico: O panteísmo na deificação dos mitos e rituais indígenas

É preciso captar aquilo que o Espírito do Senhor ensinou a estes povos ao longo dos séculos: a fé no Deus Pai-Mãe Criador, o sentido de comunhão e a harmonia com a terra, o sentido de solidariedade para com seus companheiros, o projeto do “bem viver”, a sabedoria de civilizações  milenárias que os anciãos possuem e que influi sobre a saúde, a convivência, a educação, o cultivo da terra, a relação viva com a natureza e a “Mãe Terra”, a capacidade de resistência e resiliência, em particular das mulheres, os ritos e as expressões religiosas, as relações com os antepassados, a atitude contemplativa e o sentido de gratuidade, de celebração e de festa, e o sentido sagrado do território. (Instrumentum Laboris, n.121)
Certamente já assistimos inúmeras vezes a terceira pessoa da Santíssima Trindade ser colocada como intermediadora de fins nada inspirados pela Verdade imutável do Evangelho de Nosso Senhor, mas este sínodo Pan-Amazônico, nos seus promotores, está galgando um passo maior e mais grave que a muitos séculos não se via na história da Igreja, talvez desde o grande cisma entre ocidente e oriente cristão.

Claro que a teologia protestante que invadiu sutilmente a maioria dos seminários católicos do mundo possui grande ônus neste ínterim, o que nos deve deixar até certo ponto corados de vergonha por saber que deixamos que certo ecumenismo sombrio vicejasse no meio católico.

Leiam novamente o parágrafo que destaquei acima. Sua linguagem já diz muita coisa sobre a teologia que esta norteando este documento. A Teologia da Libertação que diante do fracasso resolveu, assim como faz o ideal comunista, se revestir de nova linguagem para atingir o mesmo fim. 

Quem "capta" o Espírito Santo? Alguma antena santificada?! Não é para rir, mas para chorar. A teologia libertária que aportou no ecologismo abraça-se também com a filosofia religiosa indiana, onde o Deus dilui-se num cosmos integrado. Termos como "captar o Espírito Santo" e "Mãe-Terra" não são palavras inofensivas, mas trazem a concepção nefasta do panteísmo, onde primeiramente a personificação do divino inexiste e depois a totalidade da divindade torna-se uma mera sensação de unificação material, onde a transcendência em realidade é colocada cada vez mais para debaixo do tapete verde com tons de vermelho, alusão, é claro, ao ideal comunista que perverteu a teologia católica nas Américas.

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