Ideais globalistas assumidos pelo Vaticano?

Hoje em dia parece muito normal que qualquer instituição, associação ou qualquer outra organização manifeste-se sobre qualquer tipo de preocupação racial, animal ou ambientalista. Podemos observar em qualquer meio de comunicação uma quase invisível unissonidade entre a maioria destas instituições sobre estes temas, especialmente sobre o ambientalismo. 

Não preciso ressaltar aqui que a tônica destas preocupações ambientais potencializam-se por motivos nada honestos, sendo o interesse financeiro e de controle total um ideal para muita gente mundo afora. É neste meio que a Santa Sé, por meio do Papa Francisco, aparenta alinhar-se cada vez mais com interesses nada honestos, não que o Vaticano ou o Papa estejam interessados em retornos financeiros, mas pode ser pior     que isso. Parece-me surgir a intenção de acomodação da Igreja Católica, com seu magistério e Tradição, às políticas momentâneas globais, e isto é como tentar diluir água com óleo!

Nos últimos anos do pontificado do Papa Francisco observa-se este tema de "fraternidade humana e

proteção ambiental" cada vez mais sobre titulado aos temas magisteriais e teologia da fé católica. Não é de se estranhar que muitos católicos estão considerando o atual Papa um líder político, não um líder religioso, e suas aparições, gestos e pessoas com quem se encontra avalizam esta impressão. De fato, os próprios documentos assinados pelo Papa Francisco ressaltam ainda mais este viés comprometido com políticas momentâneas de interesse global. Impossível não citar o documento pós-sinodal Querida Amazônia, ou mesmo os recentes discursos sobre a fraternidade humana e a "proteção da casa comum". 

Paróquia São Fernando Rei, México
Em textos e vídeos já comentei sobre a pessoa do Papa e quanto sua eleição ao sólio pontifício agradou e impulsionou os mais detestáveis interesses globais, estes que trabalham em prol de um único poder gerenciador global e do mesmo - como não poderia ser diferente - uma única religião global. Para isso é imperativo um denodado esforço por diluir, relativizar e por fim anular aquilo que é mais destacado na Igreja Católica, ou seja, seu Magistério que afirma a verdade e condena os erros atemporais. A relativização dos sacramentos da Igreja já ocorrem há décadas e nestes últimos anos a Eucaristia foi a mais atacada por estas posturas humanitárias e ambientalistas que obtêm como efeito colateral o desdém e a indiferença ao sagrado. Podemos colocar nesta conta os ataques a igrejas e seus tabernáculos, as inúmeras profanações e sacrilégios. Afinal, se o sagrado é ignorado, o que de fato é sagrado (como a Eucaristia) pode muito bem ser usado para qualquer fim.

O que presenciamos nestes tempos podem ser sinais do Apocalipse, mas é difícil afirmar. Existem profecias, com as de La Salete, mas também podemos confiar na ação divina que ouve os apelos dos fies em insistente súplica. Talvez seja a hora dos católicos, mais do que nunca, observarem as palavras de Nossa Senhora em Fátima, isto é, oração e penitência. Deus não pode ser ignorado e os homens e mulheres, tementes a Deus, precisam entendem que todo o esforço é necessário para se obter uma graça divina. 

Estamos em tempos difíceis e o horizonte não é favorável. Confiemos em Deus, pois somente pode salvar Sua Igreja.


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