Neste dia 21 de setembro de 2021, uma terça-feira, acontece o discurso do Presidente da República do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, na abertura da Assembleia Geral nas Nações Unidas (ONU), na cidade Nova York (EUA). Apesar de merecer destaque o discurso, o que me chamou atenção foi algo que fora noticiado ao vivo pelo canal Terça Live TV em sua transmissão.
Um grupo de pessoas - mais que meia dúzia! - protestando em frente ao prédio da ONU contra o Partido Comunista Chinês. Como este fato não tem repercussão mundial? A resposta parece ser bastante óbvia, tão óbvia que faz muita gente ainda pensar que o PCCh não é esse "monstro" que se fala.
O vice-presidente Hamilton Mourão disse alguns dias atrás que o comunismo da China não é o "clássico comunismo", o que poderia ser encarado como uma tentativa de amenizar a imagem da China, talvez. Mas numa coisa o Mourão está certo: o PCCh exerce um comunismo independente daquele comunismo romântico de Marx e teóricos da Teologia da Libertação. O PCCh utiliza-se daquele meio que tanto Marx colocava como arma de repressão e escravidão dos mais pobres, ou seja, o capital.
O comunismo da China é diferente quanto aos meios, mas o método e os objetivos permanecem enraizados no ideal comunista. E parece que a humanidade ainda não aprendeu que o mal reveste-se de muitas vestes, mas sempre é o mal que devora boa parte da humanidade antes de devorar-se a si mesmo. Claro que podemos ter a certeza que, mesmo que o comunismo da China domine o mundo todo, pouco tempo depois ele começara a ruim por conta de sua própria natureza destrutiva.
Mas a humanidade precisa mesmo passar por isso? Será que ainda não amadurecemos o bastante para cortar os males pela raiz?
Se o PCCh nos apresenta algo de bom, seria isso: A clareza de que sendo "comunismo clássico" ou "comunismo capitalista", o desejo de poder acima das liberdades individuais e dos limites do direito natural e positivo é o grande pódio a ser alcançado.
É o mal em seu círculo vicioso.
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